Semana Santa: Paróquias da região realizam cerimônias litúrgicas

Jailson Vieira
Tubarão

A Semana Santa começou neste domingo (25), quando a Igreja Católica em todo mundo celebrou o Domingo de Ramos. A data lembra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho, símbolo da humildade. A passagem bíblica diz que Jesus era aclamado pela população local, eles o aplaudiam e balançavam ramos de oliveira. Em Santa Catarina, as diversas paróquias do Estado reviveram e lembraram do ato em suas celebrações.

O ponto alto da Semana Santa tem início na Quinta-Feira à tarde, com o início do Tríduo Pascal. Na quinta-feira é celebrado a instituição da eucaristia, do sacerdócio e o momento em que Jesus lava os pés dos apóstolos, desta maneira, segundo os católicos ele chama a todos para servir um ao outro. Na Sexta-feira Santa,  se recorda que sem resistência alguma, Jesus se deixa pregar na cruz do Calvário para a salvação do mundo. Este é o único dia que a igreja católica ‘venera’ a cruz, vista como sinal de salvação e esperança. Durante boa parte do sábado os templos permanecem em silêncio e também em oração na expectativa da Vigília Pascal da ressurreição de Jesus Cristo.

Conforme o vigário Rafael Uliano, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no bairro Humaitá, em Tubarão, ainda no sábado celebra-se a ressurreição, o cristo que não fica no túmulo e a vida que vence a morte e, por fim, no domingo é celebramos a ressurreição. “O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciarmos a nós mesmo. Ele nos arranca das comodidades e das facilidades para nos colocar diante daquele que veio ao mundo para nos salvar”, assegura.

O intuito da Procissão de Ramos é mostrar a peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. De acordo com a igreja católica, recorda que todos são apenas peregrinos no mundo passageiro e transitório. A celebração traz a narrativa do apóstolo Lucas sobre a ‘Paixão de Jesus’.

Na próxima quinta, como ocorre todos os anos, o bispo Dom João Francisco Salm, encontra-se com os padres, diáconos, seminaristas, religiosos e religiosas da diocese e, nesta celebração, abençoa o óleo dos enfermos e também dos catecúmenos (aqueles que serão batizados) e consagra o óleo do crisma que depois é utilizado para o sacramento do crisma, ungir as mãos dos padres que serão ordenados, as crianças no batismo e os altares que serão consagrados.