Santa Catarina pode chegar aos 80 mil novos casos de Covid-19 em uma semana

Foto: Mauricio Vieira | Governo do Estado

A Matriz de Risco Potencial Regionalizado, divulgada neste sábado (22) pelo Governo do Estado, aponta 13 regiões classificadas como risco potencial alto (cor amarelo) e quatro no nível de risco moderado (cor azul). O resultado do mapa de risco reflete o aumento no número de casos confirmados de Covid-19 nas três primeiras semanas de 2022.

Considerando a quantidade de casos ativos notificados no período e a velocidade de transmissão, houve um aumento de 41% no número de doentes nesta sexta-feira (21), totalizando 64.821 pessoas, no comparativo com a sexta-feira passada, dia 14 de janeiro, quando havia 45.915 registros.

Esse aumento provocou uma piora no cenário epidemiológico de todas as regiões, que foram classificadas no nível gravíssimo (vermelho) no que tange a transmissibilidade.

Chama atenção que o número de casos ativos é o maior registrado em toda a série histórica, cujo pico ocorreu em 22 de março de 2021, com 39.017 doentes. A Secretaria de Estado da Saúde projeta que se as taxas atuais de transmissão se mantiverem, Santa Catarina poderá alcançar a marca de 80 mil casos novos até o fim da próxima semana.

>>> Confira aqui para conferir da atualização da matriz de risco na íntegra

Na dimensão monitoramento, que reflete a cobertura vacinal e a variação semanal de casos, todas as regiões foram classificadas com risco moderado (azul), condição que se mantêm em relação à semana anterior. Os dados da vacinação do Estado demonstram que a cobertura da população acima dos 12 anos chegou a 86,459% nesta sexta-feira (21).

Com essa cobertura, observa-se que boa parte da população se encontra protegida contra formas graves da Covid-19, sendo possível superar tanto a onda de infecções provocadas pela variante Delta, durante o segundo semestre de 2021, quanto a onda de transmissão provocada pela cepa Ômicron, a partir do início de 2022.

Importante salientar que a elevada cobertura vacinal tem reduzido o risco de hospitalizações e óbitos, que se concentram no momento em pessoas que não completaram o ciclo vacinal, incluindo a dose de reforço.

 

 

 

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