Santa Catarina comemora seis anos do reconhecimento internacional como zona livre de peste suína clássica

#Pracegover Foto: na imagem há vários suínos
#Pracegover Foto: na imagem há vários suínos

Referência internacional em sanidade animal, Santa Catarina comemora seis anos como zona livre de peste suína clássica. Em 28 de maio de 2015, catarinenses e gaúchos receberam a certificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como a primeira zona brasileira livre da doença. Hoje, o Estado é o maior produtor e exportador de carne suína do país.

“Essa é mais uma prova do compromisso catarinense com a sanidade animal e a defesa agropecuária, mantido pelo governo Carlos Moisés. O status sanitário de Santa Catarina abriu as portas para os mercados mais exigentes e competitivos do mundo, valorizando a nossa produção e trazendo grandes impactos para a economia de nosso estado”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva.

Segundo o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Plinio de Castro, a chancela internacional da OIE declarando Santa Catarina como área livre de peste suína clássica há seis anos demonstra que o catarinense vem avançando na busca pela sanidade.

“É o resultado de um trabalho minucioso dos profissionais da Cidasc, apoiados pelas ações do Governo Estado, Secretaria de Estado da Agricultura junto aos produtores rurais e agroindústrias. O status sanitário dá ao Estado uma segurança, ao produtor vantagens sanitárias e para o comércio internacional é a garantia de abertura de mercados”, afirma Plinio.

Resultados na exportação

O status sanitário diferenciado contribuiu para que Santa Catarina se tornasse um grande produtor e exportador de carne suína, com acesso aos principais mercados do mundo. Em 2020, o agronegócio catarinense teve o melhor resultado de sua história com US$ 1,2 bilhão de faturamento devido aos embarques do produto.

No último ano, Santa Catarina embarcou mais de 523,3 mil toneladas de carne suína com destino a 67 países. Principalmente China, Chile, Hong Kong e Japão. O estado respondeu por 52% do total exportado pelo Brasil, ou seja, mais da metade de toda carne suína vendida pelo país é de origem catarinense.

Peste suína clássica

A peste suína clássica é uma doença altamente contagiosa entre suínos e javalis e que não tem cura nem tratamento. É importante lembrar que a peste suína clássica não é transmissível para os seres humanos, mas causa grandes prejuízos para os produtores rurais.
Entre as formas de transmissão estão alimentos ou água contaminados, contato com animais infectados, equipamentos sujos e roupas de indivíduos que mantiveram contato direto com animais doentes ou que têm o vírus incubado.

Regras para quem chega a Santa Catarina

Para manter a excelência sanitária do rebanho, o Estado mantém um rigoroso controle das doenças animais por meio da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), com a participação dos criadores e entidades ligadas ao setor.

As medidas valem também para quem visitar Santa Catarina. Há restrições para a entrada de suínos e de produtos de origem suína de Alagoas, Amapá, parte do Amazonas, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Roraima – locais que ainda não são considerados livres de peste suína clássica.

Destaque internacional na produção de alimentos

Santa Catarina coleciona os títulos de maior produtor nacional de suínos, maçã e cebola; segundo maior produtor de aves e arroz e quarto maior produtor de leite. O estado é livre de Cydia pomonella, considerado o pior inseto praga da fruticultura e também é o primeiro estado do país reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação – status que abre as portas para os mercados mais exigentes do mundo.

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