Reflexos das chuvas (ainda): As pedras de Tubarão

Zahyra Mattar
Tubarão

O trocadilho ‘As pedras de Tubarão’, em alusão ao ‘Águas de Tubarão’, está na boca do povo e não é à toa: cinco pedras imensas deslizaram de morros por conta das chuvas, nas primeiras semanas deste mês. O problema foi constatado nos bairros Monte Castelo, Madre, Fábio Silva, Congonhas e Sertão dos Corrêa (foto). Na maioria dos locais, as pedras estão atrás de residências. O grande desafio, porém, é que em todos os casos as rochas não podem ser removidas por nenhuma máquina. Precisam ser implodidas.

Desde a semana passada, uma empresa contratada pela prefeitura realiza um laudo sobre as cinco pedras. A primeira constatação é sobre o risco que as rochas oferecem. A segunda é que são grandes e pesadas demais para serem removidas por tratores. “Ai, essas pedras… Eles (equipe da empresa contratada) está fazendo um orçamento. Como teremos que implodir, temos que fazer uma licitação e contratar alguém para executar o serviço. A prefeitura não dispõe deste tipo de equipamento e mão-de-obra especializada”, lamenta o secretário de desenvolvimento urbano, Nilton de Campos.

Ele salienta ainda que deverá ter valores e um prazo melhor especificado no fim desta semana. Porém, até que a licitação ocorra, as pedras continuarão atrás das casas e no meio de estradas. “Nos locais onde há residências também temos que acionar o departamento jurídico. Isso só não foi feito ainda porque não tenho os laudos prontos (com os orçamentos)”, observa Nilton.