Rede Feminina de Combate ao Câncer: Há 14 anos um exemplo de voluntariado

Liliane Dias
Braço do Norte

Para reconhecer o trabalho de pessoas que doam seu tempo voluntariamente às causas sociais, foi instituído pela lei 7.352, de 28 de agosto de 1985, o Dia Nacional do Voluntariado. A Rede Feminina de Combate ao Câncer de Braço do Norte tem exemplos de voluntárias. Atualmente, são 35 mulheres que se dedicam à causa.

Segundo a presidenta da entidade, Valdete Volpato de Matos Aguiar, é graças ao trabalho dessas mulheres que a instituição atua há 14 anos. “Para ser voluntária é preciso mais que querer. É um dever de cidadão. Se somos saudáveis, por que não ajudar?”, questiona.

O que há de gratificante, afirma ela, é ter a certeza de que várias pessoas se beneficiam do trabalho e saem satisfeitas. “Quando as pessoas agradecem o atendimento é gratificante. Ou quando sabemos que através de um exame preventivo conseguimos evitar uma doença. Só quem participa para conseguir mensurar o valor disso”, detalha.

Um exemplo ocorreu há oito anos, quando Clarete Masieiro, 46 anos, descobriu através da rede que estava com câncer de mama. Como sempre fez os exames preventivos, detectou a doença a tempo. “É graças ao trabalho das meninas de rosa que estou aqui. Elas me deram apoio, tanto de encaminhamento para a cirurgia quanto emocional”, lembra.

Clarete explica que a prevenção é fundamental e, agora que o câncer reapareceu, ela pode contar novamente com o apoio das meninas. “Só quem passa pelo que passei para entender o valor do trabalho delas. Elas são como mães para mim”, ressalta.
De acordo com Valdete, as pessoas com espírito solidário e que possuem interesse em ajudar serão sempre bem-vindas.

Evento
No próximo dia 14 ocorrerá o tradicional Café das Debutantes. Todas as jovens se apresentarão novamente à comunidade e toda a renda adquirida será destinada à Rede Feminina de Combate ao Câncer. Os ingressos poderão ser adquiridos através das voluntárias ou na sede da rede. “É mais um evento que, sem dúvida, não seria possível se não houvesse o trabalho das voluntárias”, ressalta.