Reajuste: Conta de luz ficará mais cara neste sábado em Santa Catarina

A conta de luz vai ficar mais cara a partir deste sábado (22). Os percentuais foram aprovados nesta terça-feira (18), pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e já entraram em vigor. O reajuste médio na conta de luz dos catarinenses é de 8,14%.

Inicialmente o acréscimo seria de 15,52% por causa dos impactos decorres de itens não gerenciáveis pela distribuidora, tais como elevação de custos com encargos setoriais, aquisição de energia, com destaque para a compra de energia da usina de Itaipu precificada em dólar, e pelos custos com transmissão de energia. Porém, por causa do empréstimo da Conta-Covid que proporcionou amortecimento dos índices de reajuste a serem percebidos nas contas dos consumidores catarinenses o reajuste foi menor.

• Para os consumidores residenciais, residenciais baixa renda, rurais, iluminação pública e comércio, atendidos em baixa tensão (Grupo B), que representam 79% do mercado consumidor na área de concessão da Empresa, o efeito médio será de 8,42%;

• Para indústrias e unidades comerciais de grande porte (como shopping centers), atendidos em alta tensão (Grupo A), o efeito médio será de 7,67%.

De acordo com a Celesc, os itens que mais impactaram para a composição do valor do reajuste foram os custos de aquisição de energia, custos de transmissão e os encargos setoriais. Todos esses itens fazem parte da Parcela A, na qual a distribuidora não tem gerência.

• Encargos Setoriais: Estes valores são definidos por Leis, onde o principal impacto foi o aumento nos Custos de Consumo de Combustíveis – CCC, pagos por todos os consumidores do Brasil por meio da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE;

• Custos de Transmissão: Estes valores são para as Transmissoras de Energia, onde o principal impacto foi decorrente de valores indenizatórios recebidos pelas transmissoras;

• Compra de Energia: Estes valores são para os Geradores de Energia, onde o principal impacto foi decorrente da usina de Itaipu, que representa aproximadamente um quinto da compra de energia da Celesc, que é precificada em dólar – houve aumento de 42% de aumento no câmbio em relação a 2019.

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