Raça Negra leva nostalgia em show lotado em Tubarão

Tubarão

São mais de 35 anos de carreira e eles continuam firmes e fortes na música brasileira. A banda paulista Raça Negra, é um grande exemplo de que o sucesso pode não ser passageiro se existir amor ao trabalho. Na madrugada desta sexta-feira, o grupo se apresentou na casa de shows Hangar, em Tubarão.

Em entrevista exclusiva ao Notisul, o vocalista Luiz Carlos, afirmou que o sucesso vem porque o estilo do Raça Negra continua o mesmo desde o seu início. “O nosso estilo continua o mesmo, o público admira muito isso. Muitos são aqueles descobridores de sete mares. As vezes tem aquela situação: ‘canta uma música do Djavan’ o que posso dizer é que o Djavan já canta as canções dele. Mas acredito que o nosso segredo é a forma como tratamos o nosso público, porque são eles os responsáveis pelo sucesso do nosso trabalho”, explica.

Durante toda a semana, os fãs já ‘seguravam a barra’ na expectativa do espetáculo do grupo paulista. Assim que as luzes do recinto praticamente lotado se acenderam, os sucessos ‘Estou Mal’ e ‘Sozinho’ misturados em uma só canção levaram nostalgia para um público de todas as idades. Sobre as músicas que não podem faltar nos shows, Luiz Carlos conta que são várias. “Fizemos revezamento. Algumas não podemos deixar de cantar, entre elas Tarde Demais, que foi um grande sucesso e fez o Raça Negra se tornar conhecido também fora do Brasil e uma das mais pedidas é Cheia de manias”, conta.

Numa verdadeira viagem pelo passado, com um show cheio de hits, o grupo também mostrou que tenta se aproximar sempre do presente com músicas recentes. Durante o show com pouco mais de 1h30, a banda dividiu o palco com quatro bailarinas e interações esporádicas entre as músicas.

No repertório, composições entre os 35 anos de carreira que desafiam o tempo. Além de ‘Cigana’ e ‘Que Pena’, ‘Deus me livre’, ‘Tarde demais’, os fãs sentiam falta do famoso “dididiê”, do hit ‘Cheia de Manias’. A canção foi a cereja do bolo, o ápice da apresentação quando as pessoas colocaram as mãos para cima e soltaram a voz com todas as forças. Foi também o encerramento.