sexta-feira, 19 abril , 2024
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“Quem está pensando em se matar pode mudar de ideia se tiver ajuda”, diz Capitão-Médico da Polícia Militar de Tubarão

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“Quem está pensando em se matar pode mudar de ideia se tiver ajuda”, diz Capitão-Médico da Polícia Militar de Tubarão

Um vídeo do Capitão-Médico da Polícia Militar, do Batalhão de Tubarão, Alexandre Nunes Medeiros, sobre “Setembro Amarelo” ganhou as redes sociais nesta semana. O tema ainda é um tabu para muita gente, por isso Alexandre traz questionamento sobre as causas do suicídio e abre caminhos para conscientização.

O vídeo foi publicado dia5, no Perfil Oficial da 8ª Região de Polícia Militar de Santa Catarina e já teve quase 3 mil visualizações até este domingo.

“O tema de extrema importância é discutido durante o ano todo, mas no mês de setembro ocorre a campanha de conscientização”, explica a legenda da postagem.

No vídeo, Alexandre fala sobre a origem da campanha e como ajudar uma pessoa propensa a cometer suicídio. Conforme o médico, as pessoas que cometem suicídio comentam com alguém sobre intenção de se matar, então a causa dessa morte é evitável em até 98% dos casos.

Alexandre diz que o momento que a pessoa sente dúvida se tira ou não a vida, ela vive um período de ambivalência, e quem tem apoio de familiares e profissionais na maioria dos casos escolhe pela vida.

“Quem está pensando em se matar pode mudar de ideia se tiver ajuda. Ninguém se mata porque quer, em grande parte dos casos tem algum sofrimento, conflito ou alguma situação não resolvida”.

O médico traz algumas observações sobre o cenário de suicídio no Brasil.

  • As formas mais comum de suicídio são: enforcamento, uso de arma de fogo e envenenamento.
  • Há fatores de risco que aumentam o índice de suicídio: parente de 1º grau que já cometeu suicídio; doenças mentais descompensadas como depressão, transtorno bipolar de humor, esquizofrenia; uso de bebida alcóolica, drogas, não ter contato familiar favorável.
  • Homens se matam mais que as mulheres
  • Mulheres tentam se matar mais que os homem.

“O homem tem mais contato com armas letais, a exemplo da PM, onde há mais homens que mulher. O número de suicídio na tropa é maior do que em combate”, exemplifica Alexandre.

Alexandre disse que aintenção do vídeo é refletir se as pessoas estão lidando com o suicídio e doença mentais da mesma forma que lidam com outras doenças. Assista ao vídeo completo:

https://www.instagram.com/tv/CEwp2yhJSOu/?igshid=2hhn0lab5bjb&fbclid=IwAR2fz8r9VIlc699M2hsW-j4T9sb8u7PiElfzD0fXz1e1PBAhdpOOnVCLPQg

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