Queda de avião em Cocal do Sul completa 21 anos

Há 21 anos, moradores de Cocal do Sul eram surpreendidos pela queda de um avião na cidade. Na ocisão, duas pessoas morreram e o acidente causou pânico, em especial na comunidade de Jardim Elizabeth, local onde aconteceu a queda.

O avião Cessna-550 explodiu às 19h30min de 15 de agosto de 1997, caindo em seguida no quintal de uma residência, a cerca de dois quilômetros do centro da cidade. A aeronave, prefixo PT-LML, de propriedade da Riana Táxi Aéreo, havia decolado minutos antes do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), com destino ao aeroporto internacional do Rio de Janeiro.

Faleceram no acidente o piloto Fabiano José Gonçalves de 40 anos e o co-piloto Fernando Picky. Segundo informações do Departamento de Aviação Civil – DAC de Florianópolis (SC) ao Jornal Folha de São Paulo, o avião estava voltando para o Rio, de onde havia partido à tarde, levando um grupo de passageiros para Porto Alegre. A aeronave tinha capacidade para seis pessoas. Na volta, o avião levava malotes com dinheiro e documentos de propriedade do Banco do Brasil, conforme o departamento. Na época, a PM local afirmou não ter encontrado os malotes.

Quando os bombeiros chegaram ao local, cerca de cinco minutos após a explosão, ainda havia fogo em pedaços da fuselagem.

Os corpos, totalmente carbonizados, estavam próximos à cabine da aeronave. O trabalho de rescaldo demorou cerca de uma hora.

Segundo o relato de testemunhas, o avião teria se partido ainda no ar. “Ouvimos um estrondo fortíssimo, parecido com uma bomba. Em seguida, percebi um clarão no céu. Havia duas bolas de fogo caindo separadamente”, relatou na época do acidente, o cabo Adílson Francisco, da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) de Cocal do Sul, que estava no posto no momento do acidente.

Faleceram no acidente o piloto Fabiano José Gonçalves de 40 anos e o co-piloto Fernando Picky. Segundo informações do Departamento de Aviação Civil – DAC de Florianópolis (SC) ao Jornal Folha de São Paulo, o avião estava voltando para o Rio, de onde havia partido à tarde, levando um grupo de passageiros para Porto Alegre. A aeronave tinha capacidade para seis pessoas. Na volta, o avião levava malotes com dinheiro e documentos de propriedade do Banco do Brasil, conforme o departamento. Na época, a PM local afirmou não ter encontrado os malotes.

Segundo o relatório oficial do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), houve perda total da aeronave. “Os exames realizados em partes fraturadas dos destroços da aeronave não revelaram a presença de pré-trincas ou defeitos que pudessem ter contribuído para a ocorrência de falha estrutural em voo. A hipótese mais provável é a de que os pilotos teriam esquecido o seletor de pressurização desligado, quando da saída de Porto Alegre. Assim, os pilotos teriam realizado uma manobra que, estando já em voo noturno, teria ocasionado a entrada em atitude anormal”.