Prova de vida: Beneficiários que perderam prazo devem ir ao banco

Tubarão

Os aposentados, pensionistas e os demais beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que não realizaram o recadastramento obrigatório, a ‘prova de vida’, poderão deixar de receber o dinheiro do benefício nos próximos meses. O prazo terminou na quarta-feira passada. Caso o beneficiário não tenha feito, ele tem até dois meses a partir da data do último aviso do órgão nacional. É preciso ir até a agência bancária em que recebe o pagamento e realizar a prova. Depois disso, precisa recorrer à agência do INSS. No ano passado, mais de 112mil benefícios foram suspensos.

Desde a última quinta-feira, os bancos informam para a direção nacional do INSS a lista de quem não atualizou os dados. Por causa disso, o benefício poderá permanecer suspenso por quatro meses por não comprovação de vida. É importante esclarecer, que este era o prazo final foi realizado, com o intuito de convocar aqueles que não fizeram a prova de vida há mais de um ano.

Conforme a chefe de benefício da agência do INSS em Tubarão, Catlen Porto Missfild, a renovação de senha, ou fé de vida, é feita diretamente no banco em que o segurado recebe o dinheiro. “O processo é organizado entre os bancos. Se o beneficiário recebe, por exemplo, na Caixa, ele deverá realizar a prova de vida neste lugar. Isso facilita para o cidadão. Porém, se o pagamento for bloqueado, o beneficiário deverá procurar uma agência do INSS. Essa prova é feita com o recadastramento da senha usada para receber a aposentadoria ou a pensão. É uma forma de o governo saber que o beneficiário está vivo e, assim, evitar fraudes”, destaca.

A prova de vida é uma comprovação anual que garante que o beneficiário continue recebendo a aposentadoria. Ela é necessária para todos os brasileiros que recebem por conta corrente, conta poupança ou cartão magnético. O procedimento padrão exige que o beneficiário compareça na agência bancária em que recebe a aposentadoria e mostre um documento original com foto. Algumas instituições também podem pedir a confirmação por meio do cadastro biométrico.