Projeto prevê revitalização da Lagoa da Bomba, em Imbituba

A obra terá um custo de mais de R$ 3,6 milhões

Imbituba

Uma das reivindicações mais antigas da população de Imbituba é a situação da Lagoa da Bomba, situada no Paes Leme. Um projeto de revitalização está pronto e foi retomado pela Sedurb.

Sob a coordenação do engenheiro Anderson Maximiano, secretário da pasta, o projeto recomeça com força. A empresa RST Obras Dragagem Serviços Construções LTDA, contratada por licitação, entregou o projeto ambiental com estudo completo. Consiste na revitalização e urbanização de 40 mil metros quadrados e estão incluídos a limpeza e despoluição, o esgotamento e melhoramento da ETA.

Segundo Anderson, a ideia é conseguir recursos e firmar parcerias para que o projeto saia do papel. “Já tivemos algumas reuniões sobre o assunto com o prefeito Rosenvaldo Júnior, além do vice-prefeito e de vereadores que se comprometeram a tentar angariar recursos e parceiras para que o projeto seja executado”, explica o secretário.

O projeto, bastante detalhado, visa também a revitalização da mata nativa que ali existia, a construção de um área de lazer, iluminação para que a área possa ser aproveitada durante o dia e a noite, estacionamento, ciclovia, trapiche e um deck sobre a lagoa.

“Serão necessários R$ 3.645.000,00 para concluir o projeto e deixá-lo apto a ser utilizado pela população. Esse é, com toda certeza, um dos meus objetivos à frente da secretaria, farei de tudo para que seja executado”, afirma Anderson.

Uma antiga reivindicação

Segundo contam moradores, na década de 70 era comum ver as famílias descansarem nos dias de calor no local. Ao longo dos anos, com a desenfreada degradação e poluição, foi-se presenciando a colocação de dejetos da Indústria Cerâmica e a destruição do mangue ao redor da lagoa. A Rede Ferroviária também chegou a aterrar parte da lagoa para modificar o traçado da via férrea.

Desde então, a lagoa foi abandonada e vários projetos foram idealizados para despoluir o local e deixá-lo atrativo para que as famílias possam voltar a aproveitar a Lagoa da Bomba, mas nada de concreto foi feito.

Foto:  Ascom PMI/Diculgação/Portal Notisul