Prefeitura quer a sua parte

 

Zahyra Mattar
Braço do Norte
 
Na sessão da câmara de vereadores de Braço do norte de segunda-feira, teve parlamentar que chegou a deixar a casa para não ter que votar o projeto de lei do executivo que prevê a suplementação orçamentária de R$ 75 mil. O valor, explica o secretário de administração e fazenda da prefeitura, Edenilson Niehues, é destinado à contratação de uma empresa de consultoria, por meio de licitação, a fim de dar suporte ao executivo na tentativa de cobrar o Imposto Sobre Serviços (ISS) das operadores de cartão de crédito.
 
A proposta é semelhante à feita em Tubarão, há alguns anos, em relação ao ISS dos bancos, em cima de operações de leasing. “Realizamos um estudo e descobrimos que o município deixa de receber entre R$ 30 mil e R$ 50 mil por mês de ISS deste segmento, que cresce a cada dia em todo o país”, detalha Niehues.
 
Do valor total de cada compra, 5% refere-se à taxa cobrada pelas operadores de cartões de crédito. Dentro deste percentual, já consta o ISS, que é pago para a cidade sede destas empresas, ainda que a negociação seja feita, neste caso, em Braço do Norte.
 
Na câmara, ninguém explica o porquê do ‘bafafá’, muito menos o motivo da não aprovação da matéria. O Notisul entrou em contato, ontem, com o presidente do legislativo, vereador Jordão Walter Santana (PP), e a vice Maria da Silva Kulkamp. Nenhum dos dois retornou às ligações. 
 
O prefeito de Braço do Norte, Vânio Uliano (PP), não estava na cidade. Conforme a assessoria, ele está em Porto Alegre (RS), de onde deve retornar esta semana. O telefone dele estava fora de área.