Polícia colombiana divulga retrato falado de suspeitos de matar o promotor Marcelo Pecci

#PraCegoVer Na foto, um casal na beira de uma praia
Marcelo Pecci tinha 46 anos e estava com a esposa, a jornalista Claudia Aguilera, na Praia de Cartagena, na Colombia, quando foi morto a tiros por pistoleiros - Foto: Instagram | Divulgação

O comandante da Polícia Nacional da Colômbia divulgou nesta quarta-feira as primeiras imagens dos suspeitos de terem matado o promotor paraguaio Marcelo Pecci, de 46 anos, nesta terça-feira (10), durante a lua de mel na Ilha de Barú, perto de Cartagena de Índias, na Colômbia. Retratos falados também foram publicados pelo comandante da força, general Jorge Luis Vargas Valencia em sua conta no Twitter – veja imagens abaixo. Um dos seguranças do procurador do Ministério Público do Paraguai tentou frustrar a ação dos bandidos e também acabou baleado. Conforme seu depoimento, os bandidos utilizaram um jetski para chegar à praia de Cartagena, onde estava o promotor e sua esposa, a jornalista Claudia Aguilera, que escapou ilesa do atentado.

Marcelo Pecci utilizava escolta armada há algum tempo, pois atuava nas investigações de vários crimes de pistolagem e de grande repercussão na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, em Pedro Juan Caballero, cidade ao lado de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. O procurador do ministério Público paraguaio atuou em casos emblemáticos e de repercussão em toda a América Latino e no mundo, como a prisão ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão dele, Roberto de Assis, no dia 6 de março de 2020, no Paraguai, por terem entrado no país com passaportes adulterados.

O caso da suspeita de irregularidades na renegociação do contrato de compra e venda da energia de Usina Hidrelétrica de Itaipu, tanto pelo governo paraguaio quanto pelo brasileiro, também foi apurado pelo procurador. Foi dele a anulação da suposta ata que garantia o acordo em 2019. Marcelo Pecci também estava a frente do caso do jornalista Léo Veras, executado com 12 tiros em sua casa, na cidade de Pedro Juan Caballero, cidade do Paraguai na fronteira com o Brasil, em Mato Grosso do Sul. O crime ocorreu em fevereiro de 2020 enquanto o jornalista jantava com a família no quintal de sua casa. Léo Veras era paraguaio, mas tinha nacionalidade brasileira.

Fonte: Agência Brasil, Agencia de Información Paraguaya (IP Paraguay)
Edição: Zahyra Mattar | Notisul

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