A Polícia Científica de Santa Catarina foi acionada pela Polícia Civil para apoiar as investigações sobre as mortes de quatro pessoas jovens, sendo três homens e uma mulher, no interior de um carro de luxo, na madrugada do dia 1° de janeiro de 2024, em Balneário Camboriú. Foram deslocadas equipes especializadas para analisar os vestígios, tanto de origem química ou biológica, bem como as circunstâncias das quatro mortes dos jovens com idades entre 16 e 24 anos.
Até o momento nenhuma hipótese pode ser descartada como causa das mortes, seja ela intoxicação ou envenenamento, sendo que os materiais coletados estão em análise laboratorial forense e, tão logo sejam expedidos os laudos, poderão compor a conclusão pericial. Além disso, o automóvel está passando por uma minuciosa perícia veicular. As vítimas passaram por rigorosa necropsia. Em princípio não foram encontrados vestígios de violência física.
O veículo tem placas de Minas Gerais e estava estacionada na Rodoviária de Balneário Camboriú. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de intoxicação por monóxido de carbono. Oito minutos após serem acionados, os socorristas do Samu encontraram os jovens inconscientes e em parada cardiorrespiratória. O Samu, que também acionou uma ambulância dos Bombeiros Militares, informou que foram tentadas as ressuscitações durante 45 minutos. Mas os quatro jovens acabaram indo a óbito.
Segundo o delegado Bruno Effori, responsável pelas investigações, os laudos periciais podem demorar alguns dias até serem concluídos, uma vez que a investigação é minuciosa. O primeiro trabalho da polícia foi a identificação dos jovens: G.P.S.E. de 24 anos; T.L.R, de 21 anos; K.A.S, de 19 anos e N.O.K, de 16 anos. G., K. e N., eram naturais de Paracatu (MG). T. era natural de Patos de Minas (MG). Há um mês eles vieram morar em Florianópolis. Estavam em Balneário à espera da namorada de G., que chegaria àquela cidade de ônibus.
A Polícia Civil investiga um pedido de socorro feito por N. ao Samu. Os jovens teriam sentido um mal estar após realizarem um lanche. Decidiram ficar no carro, com motor ligado para alimentar o aparelho de ar condicionado. Familiares apontaram que o veículo teria passado pela customização no escapamento. A polícia estuda todas as informações em análises com o carro e com os corpos das vítimas.

