Parquímetros não atrapalham circulação

Maria de Lourdes e Sérgio inspecionaram as calçadas onde são instalados os parquímetros
Maria de Lourdes e Sérgio inspecionaram as calçadas onde são instalados os parquímetros

 

Karen Novochadlo
Tubarão
 
Andar pelas ruas de Tubarão pode ser uma verdadeira aventura. Calçadas desniveladas, placas e postes são alguns dos obstáculos. Alguns leitores do Notisul entraram em contato para alertar que os parquímetros da Área Azul foram colocados em cima das guias especiais. 
 
Ontem, o diretor da Tetran, uma das empresas do consórcio Extran, Sérgio Diniz, e a presidenta da Associação Tubaronense de Integração do Deficiente Visual (Atidev), Maria de Lourdes Izidoro, estiveram em alguns locais para avaliar a situação. Para Maria de Lourdes, os parquímetros não são obstáculos. “Nós conseguimos nos locomover e localizar os parquímetros com as bengalas”, explica Maria. Os maiores obstáculos são as placas de sinalização. Quem tem baixa visão e não utiliza bengalas pode esbarrar e machucar-se. 
 
Sérgio explica que os parquímetros são colocados de 30 a 40 centímetros do meio-fio, conforme a regulamentação. Caso fosse constatado um problema, os trocaria de lugar. 
 
O professor de orientação e mobilidade Rodrigo Martins Souza explica que outros desafios enfrentados pelos portadores de deficiência física são os conjuntos de sinalização luminosa. “Nós gostaríamos que os novos semáforos tivessem alertas sonoros”, pede o professor. Também gostariam de que fossem consultados antes da instalação de placas. 
 
O secretário de segurança e patrimônio da prefeitura, Carlos Eduardo de Bonna Portão, o Preto, pediu que representantes da associação o procurem para conversar.