Parque Ambiental é o primeiro colocado

Área utilizada para depósito de carvão entre as décadas de 40 e 90 (E), hoje recuperada pela Tractebel (D)  -  Fotos:Divulgação/Notisul
Área utilizada para depósito de carvão entre as décadas de 40 e 90 (E), hoje recuperada pela Tractebel (D) - Fotos:Divulgação/Notisul

Capivari de Baixo

O Parque Ambiental Tractebel, área sustentável mantida pela Associação Jorge Lacerda e pela Tractebel Energia em Capivari de Baixo, é um dos grandes vencedores do 17º Prêmio Fritz Müller, concedido pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma).

Após ter seu case avaliado por uma comissão especial da Fatma, que levou em consideração aspectos como o histórico das empresas inscritas, seus cuidados com o meio ambiente e ações de recuperação e preservação da natureza, o parque ficou em primeiro lugar na categoria “Recuperação de Áreas Degradadas”.

“A conquista do Prêmio Fritz Müller tem grande representatividade para nossa equipe. Nos orgulhamos em desenvolver um trabalho com foco na sustentabilidade para as gerações futuras. Buscamos uma aproximação com a comunidade por meio de ações de educação ambiental, inclusão social e fomento da cultura. Hoje, estas ações levam mais de seis mil pessoas ao parque a cada semana”, afirma o gestor do local, Leandro Piazza.

“O respeito ao meio ambiente é um componente fundamental, que reflete os nossos valores. Buscamos constantemente  alternativas para reduzir o impacto das atividades produtivas. Para nós, o prêmio é uma grande validação do trabalho que estamos desenvolvendo”, diz o presidente da Associação Jorge Lacerda, Marcelo Delpizzo Caneschi, responsável pela deliberação dos assuntos do parque.

A cerimônia de entrega do Prêmio Fritz Müller ocorrerá no próximo dia 8 na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis, e faz parte das comemorações de 40 anos da Fatma.

Recuperação de área degradada
O prêmio reconhece o trabalho desenvolvido desde 1998, que recupera uma área de aproximadamente 35 hectares impactada pela extração de carvão mineral, realizada entre os anos 40 e 90. A queima do carvão para a geração de energia proporcionou grande progresso econômico e social para a comunidade, mas também foi responsável por danos ambientais significativos ao solo e água da região. Cerca de R$ 24 milhões já foram investidos em ações de recuperação ambiental, que incluem a remoção e destino correto para 2,1 milhões de toneladas de carvão. O parque, que recebeu o plantio de cerca de 30 mil mudas nativas e a instalação de espaços de cultura, lazer, entretenimento e educação ambiental, proporcionou a melhoria da qualidade de vida de mais de 350 mil pessoas, habitantes dos 18 municípios compreendidos pela Associação dos Municípios da Região de Laguna (Amurel).