Pai assegura que filho sofreu constrangimento por parte de educadora

Tubarão

A escola deve ser entendida como um ambiente social. Como tal, precisa permitir uma interação agradável: entre alunos, entre docentes e entre ambos esses lados. O estudante desenvolve as suas habilidades, capacidades e adquire conhecimento nesse período e isso só correrá da melhor maneira em um ambiente que favoreça tanto sua aprendizagem quanto o desempenho dos seus professores.

Porém, tudo indica conforme os pais de um aluno que não foi bem isso que tem ocorrido na Escola Municipal São Judas Tadeu, no bairro Humaitá, em Tubarão. De acordo com Iura de Oliveira Silva na semana passada, o filho de 6 anos, que está no 1ª ano do ensino fundamental foi obrigado pela professora a ‘lamber’ os pés do colega de sala de aula.

 “Meu filho foi humilhado. Não entendemos o motivo da professora. Isso não se faz com ninguém. O menino quando chegou da escola contou o ocorrido para a minha esposa e para mim e no outro dia fui leva-lo a instituição de ensino e o pai do outro garoto disse que o seu filho afirmou o episódio. A família do menino também não se sentiu nem um pouco à vontade com a situação e nos apoiou. Procuramos a Fundação de Educação e Conselho Tutelar”, pontua.

De acordo com a conselheira, Cintia Novasco, a demanda chegou na semana passada ao órgão. “ Estamos ouvindo as partes. Já conversamos com o pai do menino e os trabalhos para resolver essa situação continua”, afirma. Conforme a Fundação de Educação, os envolvidos também têm sido questionados.

 “Infelizmente isso ocorreu com o meu filho, mas poderia ter sido com qualquer outro. Um ambiente escolar não pode ser um lugar que ocorra essa situação. Depois do ocorrido soube por outros pais de alunos que a conduta desta professora não é a mais condizente. Se não está apta para lecionar que dê um tempo na profissão”, lamenta Iura.