Ordem de serviço é assinada

Secretário da ADR, Nilton de Campos,  avalisa a proposta e acordo é fechado  -  Foto:Eduardo Zabot/ADR/Divulgação/Notisul
Secretário da ADR, Nilton de Campos, avalisa a proposta e acordo é fechado - Foto:Eduardo Zabot/ADR/Divulgação/Notisul
Jailson Vieira
Tubarão
A novela ‘mexicana’ em torno das cabeceiras da Ponte de Congonhas, que faz divisa entre Tubarão e Jaguaruna, ganhou um novo capítulo com a assinatura da ordem de serviço para a construção dos acessos. O que era esperado para a última terça-feira, ocorreu no início da tarde de ontem, quando a empresa Engeton Construtora, de Turvo, firmou contrato com a Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) em Tubarão, para a execução da obra.

Conforme o secretário de desenvolvimento regional, na Cidade Azul, Nilton de Campos, os recursos já estão garantidos, devem ser utilizados neste ano e qualquer empresa que vencesse a licitação já tinha demonstrado desde o começo um grande interesse em executar a obra o mais rápido possível. “A partir de hoje (ontem), a prestadora desse serviço tem 120 dias para realizar os trabalhos. Pedi agilidade para terminar ainda este ano, mas estamos falando de uma obra complexa e que demanda tempo. Além disso, precisamos contar com o tempo, se chover os trabalhos não podem ser executados. Queremos celeridade em respeito à população”, garante o secretário.

Na licitação, a empresa de Turvo apresentou o valor de R$ 1.898.001,91 para a execução da obra com um prazo de quatro meses. "Sabemos da necessidade e vamos já na segunda-feira iniciar a nossa movimentação para montar o canteiro de obras e iniciar a construção como prevê o contrato", projeta o diretor-proprietário da Engeton, Luiz Tomasi.

Os trabalhos foram paralisados por precaução há um ano, pois o aterro colocado na cabeceira pelo lado da Cidade das Praias cedeu e, por causa disso, na época, o ex-secretário da ADR, Caio Tokarski, afirmou que não poderia ficar omisso com a possibilidade de que algo mais grave pudesse ocorrer. A última camada asfáltica na ponte poderá ser concluída somente depois de finalizadas as cabeceiras, o que está previsto agora para ocorrer no fim de janeiro do ano que vem.

População espera há anos
A antiga ponte de madeira foi demolida por decisão dos prefeitos de Tubarão, Olavio Falchetti, e Jaguaruna, Luiz Napoli, no fim de 2013. À época, o governo estadual assumiu a obra e destacou que as duas prefeituras teriam que fazer os acessos, porém, elas não deram conta.