Operação Hefesto: mercado em Laguna vendia carne de cavalo

#Pracegover foto: na imagem há carne animal e maquinários
#Pracegover foto: na imagem há carne animal e maquinários

Foi desencadeada no último dia 16, em Morro da Fumaça a Operação Hefesto, que buscava prender criminosos, que abatiam e comercializavam carne de cavalo e mula. As carnes vendidas como bovinas eram moídas, e posteriormente serviriam para uso humano. Na região, um mercado de Laguna era um dos estabelecimentos comerciais que vendiam o produto. Além do local na Cidade Juliana, uma lanchonete em Criciúma e outra no Morro da Fumaça, e um restaurante em Içara comercializavam a carne imprópria para uso.

A Polícia Civil não divulgou quais são os estabelecimentos. Nesta terça-feira (5), os agentes de segurança pública prendeu seis pessoas, que estavam envolvidas no caso. Um dia depois, na quarta-feira (6), mais uma pessoa foi detida pelos policiais. A ação contou com profissionais da Polícia Civil de Morro da Fumaça, Cocal do Sul e Urussanga. O inquérito policial iniciado no mês passado já foi concluído e indiciou nove pessoas.

Entre os crimes estão o de receptação, furto de gado, compra e venda de armas e munições e organização criminosa. Os agentes também instauraram mais dois inquéritos que apuram o crime de lavagem de dinheiro e agiotagem. Recentemente o Ministério Público (MPSC) ofereceu denúncia no inquérito que apurou crimes contra o consumidor  organização criminosa e crime contra o meio ambiente.

Na operação que ocorreu no dia 16 do mês passado, foram apreendidos 520 quilos de carne de cavalo ou de mula. Mais de 60 agentes de segurança pública de Morro da Fumaça, Balneário Rincão, Criciúma, Cocal do Sul, Forquilhinha, Içara, Lauro Müller, Orleans e Urussanga participaram da ação. Eles tiveram o apoio do Núcleo de Operação com Cães, do Serviço Aeropolicial (Saer), da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e Polícia Militar de Santa Catarina. A ação foi concentrada no entorno do CTG Herança do Velho Pai, localizado no bairro Linha Frasson.

Segundo informações, a operação é uma referência ao Deus mitológico grego do fogo, Hefesto. Os tropeiros traziam gato e paravam em Morro da Fumaça e também acendiam fogueiras em seus acampamentos devido às neblinas existentes no local.

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