Ômicron: número de casos aumenta em Santa Catarina

Os casos foram identificados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina - Lacen/SC (foto: Fabrício Escandiuzzi | SES)

Treze novos casos da variante Ômicron estão confirmados em Santa Catarina. Com isso, o Estado chega a 54 pacientes positivos para a nova cepa do coronavírus. Existem outros 178 casos sob investigação.

Com exceção de uma pessoa, que moradora de Maringá, no Paraná, e passa férias em Florianópolis, os outros 53 casos são em moradores do Estado.

Os casos foram identificados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC), através da técnica RT-qPCR de inferência, e confirmados por sequenciamento genômico realizado pelo Laboratório de Referência Nacional para Santa Catarina, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ).

Os casos confirmados da variante ômicron em Santa Catarina são de moradores de:

  • Balneário Camboriú – 1 caso
  • Biguaçu – 2 casos
  • Camboriú – 1 caso
  • Florianópolis – 42 casos
  • Jaraguá do Sul – 1 caso
  • Palhoça – 2 casos
  • Santo Amaro da Imperatriz – 1 caso
  • São Francisco do Sul – 1 caso
  • São José – 2 casos

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou a transmissão comunitária da variante Ômicron no dia 30 de dezembro do ano passado.

Isso indica que a cepa circula no Estado e a transmissão ocorre independentemente de as pessoas terem viajado ou terem tido contato com outras pessoas que viajaram recentemente para locais fora de Santa Catarina com transmissão da Ômicron.

Assim, a SES orienta que a população reforce os cuidados sanitários básicos para evitar a transmissão da Covid-19, com o uso de máscara, o distanciamento social, a higienização constante das mãos com água e sabão ou então com uso do álcool em gel 70% e a manutenção dos ambientes arejados. Além disso, orienta que o esquema vacinal contra a doença seja concluído.

Superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário alerta para o aumento repentino no número de casos confirmados de Covid-19 nas próximas semanas, a partir da confirmação da transmissão comunitária da variante Ômicron no Estado.

“A variante Ômicron tem uma capacidade de ser transmitida com maior facilidade em relação às variantes já conhecidas, mas as vacinas em uso no Brasil conseguem proteger contra as formas graves, hospitalizações e mortes pelo coronavírus”, salienta Eduardo.

Já para aquelas pessoas que não se vacinaram ou não completaram o esquema vacinal, com a segunda dose e dose de reforço, o risco de desenvolvimento de formas graves da Covid-19 permanece elevado.

 

Vacinação e prevenção
A Dive destaca que as vacinas são eficazes contra a variante ômicron, principalmente com o esquema vacinal completo. O órgão enfatiza ser importante que a população se imunize com as duas doses ou dose única, e receba a dose de reforço.

“O esquema vacinal contra a Covid-19 deve ser concluído por todos os catarinenses aptos a receber as doses. O uso de máscaras, manter os ambientes ventilados, lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool gel 70%, são medidas que ajudam na prevenção para evitar a disseminação do vírus, além de evitar aglomerações”, alerta o diretor da Dive, João Fuck.

 

Paciênte zero
O primeiro caso da variante ômicron do coronavírus foi confirmado em Santa Catarina em 21 de dezembro. O paciente, de 66 anos, é morador de Jaraguá do Sul, no Norte do Estado, e foi infectado em uma viagem à África do Sul no início de dezembro.

 

 

Entre em nosso canal do Telegram e receba informações diárias, inclusive aos finais de semana. Acesse o link e fique por dentro: https://t.me/portalnotisul