Óbito em decorrência da vacina em Blumenau: “Para obter a constatação da causa da morte foram realizados diversos protocolos”, afirma advogado

#Pracegover Foto: na imagem há frascos de vacina
#Pracegover Foto: na imagem há frascos de vacina

Recentemente a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE-SC) confirmou que a morte do jovem advogado, Bruno Graf, de 28 anos, morador de Blumenau, em agosto passado, foi causada por uma reação da vacina AstraZeneca contra a Covid-19. Além dele, dois óbitos causados por reações adversas à vacina já foram registrado no Estado no período de janeiro a 30 de setembro após a aplicação de 8.790.520 doses de vacinas. Os dois casos foram registrados no Vale do Itajaí.

De acordo com o advogado que atua em defesa dos familiares do homem de 28 anos, Eduardo Bastos Moreira Lima, para obter a constatação da causa da morte foram realizados diversos protocolos. “Solicitamos informações à Secretaria Municipal de Saúde de Blumenau, à Secretaria Estadual de Saúde. O órgão municipal não nos respondeu e o Governo do Estado não só respondeu, como atestou junto com a Divisão Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), que houve óbito pela vacinação. Fizemos expediente ao Ministério Público Federal e Estadual da comarca de Blumenau, que declinou a competência. Recorremos. Também fizemos reclamação ao Procon, a Defensoria Pública da União, a Ordem dos Advogados do Brasil e ao Centro Operacional do Consumidor vinculado aos procuradores do Estado”, explica.

O profissional de direito conta que o jovem morreu após dez dias tomar o imunizante. Ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral. Ele veio a óbito, foi feito o exame de sangue. Este exame foi encaminhado para a Itália. E na Europa, houve a constatação desse problema. Com o resultado já no Brasil, o prontuário médico do paciente foi atestado o possível resultado do óbito em relação com a vacina tomada. Tecnicamente o óbito foi em decorrência da vacinação. Foi comprovado pelo Ministério da Saúde, pela Anvisa e Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina”, pontua.

Conforme a DIVE-SC, os EAPV (Eventos Adversos Pós-Vacinação) contra a Covid-19 em Santa Catarina representaram 0,1% do total de doses aplicadas na população catarinense no período de 18 de janeiro a 30 de setembro de 2021. Do total de 8.790.520 doses aplicadas nesse período, foram notificados 10.251 casos suspeitos de EAPV em todo o Estado.

Os dados fazem parte do primeiro Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos EAPV relacionados à vacina contra a Covid-19 divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina nesta quarta-feira (10).Ainda, de acordo com a DIVE-SC, os benefícios da vacinação superam os riscos de eventuais eventos adversos, que são considerados raros e em sua grande maioria, leves e com boa evolução.

A Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES) lamentou os óbitos e afirmou que segue acompanhando os Eventos Adversos Pós-Vacinais das vacinas Covid-19 administradas em seu território, em especial os Eventos Adversos Graves. Ela reforça ainda, a importância da vacinação para o combate à disseminação do coronavírus.

A SES solicita atenção de todos para a ocorrência de sinais e sintomas atípicos como dor de cabeça persistente, dor abdominal, dor no peito, náuseas, vômitos, edema em membros inferiores, falta de ar e palpitações, num período de até 4 semanas após a vacinação. Caso apresente esses ou outros sintomas, procure um serviço de saúde para atendimento.

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