O asfalto e os alagamentos: Anel viário Oficinas-Centro está pronto

Zahyra Mattar
Tubarão

O anel viário que ligará o bairro Oficinas ao centro de Tubarão, através da avenida Pedro Zapellini, já está concluído. A falta de hábito em acessar a avenida Marcolino Martins Cabral pelo trajeto faz parecer o contrário. Muitos motoristas ainda não perceberam a facilidade, provavelmente por conta das obras da própria Pedro Zapellini, que ainda não terminaram.

Isto deverá ocorrer somente em março, quando a segunda pista deverá ficar pronta. “Faltam os meios-fios, a sinalização vertical e horizontal, mas a rua está liberada para o tráfego. Quem acessar a Cândido Freire Leão (rua lateral do posto Texaco) já consegue chegar a Oficinas sem ter que passar por aquele tumulto da Marcolino. Futuramente, abriremos ainda mais o anel viário.

O motorista poderá acessar o bairro Passagem, nas imediações do fórum, sem ter que pegar as ruas mais movimentadas e estreitas”, adianta o secretário de desenvolvimento urbano da prefeitura, Nilton de Campos.

Ontem, foi concluído mais um trecho de asfalto na avenida, entre as ruas Rui Barbosa e Santos Dumont. O restante (até a rua Prudente de Moraes – Morro do Canudo), continuam os trabalhos de preparação da estrada para a pavimentação.

Enquanto a obra avança, ainda que lentamente por conta da chuva, outras frentes de trabalho da secretaria de desenvolvimento urbano concentram-se na pavimentação com lajotas, de outras 14 ruas, em diversos bairros de Tubarão. “Isto nos ajudará a evitar alagamentos, por exemplo. Cada rua pavimentada já é limpa, tem as bocas de lobo desentupidas e, depois da chuva, não vira uma pista de lama”, argumenta Nilton.

Em prosseguimento ao programa de pavimentações, os trabalhos iniciam em mais duas ruas esta semana: a Pio XII, que liga a Jaime Aguiar de Souza à Manoel Bittencourt (do Presídio Regional), no bairro Humaitá de Cima; e da rua Magalhães Pinto, entre a avenida Patrício Lima e a rua Germano Kuerten, no bairro Humaitá. Ainda neste mês, será iniciado o asfaltamento da rua Felipe Schmidt, desde a rua Recife, no bairro Recife, até a avenida Rodovalho (da Caixa Econômica), no Centro.

Alagamentos são constantes
Rodrigo Souza de Medeiros, leitor do Notisul, escreveu indignado ao jornal, na noite de ontem. Ele mora no entroncamento da avenida Pedro Zapellini com a rua Bernardino Antunes Teixeira, em Oficinas. Ontem era seu aniversário e os convidados não conseguiam chegar para a festa por conta dos alagamentos. “Que presentão de aniversário. Será que nem asfaltando isso aqui vai melhorar?”, indaga.

O secretário de desenvolvimento urbano da prefeitura, Nilton de Campos, diz que não. Pelo menos não com tanta frequência. “Mesmo com a obra, a Pedro Zapellini fica em uma região muito baixa. Na realidade, os alagamentos em Tubarão são uma soma de basicamente três fatores: muita chuva em pouco tempo, rede de drenagem antiga demais e a cidade é nivelada, não tem para onde água escorrer”, explica o secretário.

Ontem, foram um pouco mais de 64 milímetros de chuva em Tubarão, das 15 horas às 18 horas. O suficiente para vários pontos apresentarem problemas: avenida Padre Geraldo Spettmann (bairro Dehon – da Rodoviária), ruas Simeão Esmeraldino de Menezes (bairro Dehon – entre a rodoviária e a Unisul), Jaime Aguiar de Souza (Humaitá de Cima – paralela ao Presídio Regional) e Wenceslau Braz (bairro Aeroporto, do fórum), entre outros locais.

Para minimizar a situação de Rodrigo e outras dezenas de tubaronenses, Nilton garante que várias ações são executadas. “Começamos a desenvolver vários projetos de drenagem. O (prefeito) Manoel (Bertoncini) quer tudo resolvido para ontem. No caso da Pedro Zapellini, assim que a limpeza da vala de escoamento pluvial no loteamento Andrino estiver pronta, o problema será minimizado”, explica Nilton.