Núcleo de Apoio a Acessibilidade do Unibave trabalha em prol da inclusão e da autonomia

Empatia é a palavra que define o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Apoio a Acessibilidade – NAC do Centro Universitário Barriga Verde – Unibave. O processo empático é dividido em duas etapas: colocar-se no lugar das pessoas com deficiência ao ouvir as dificuldades enfrentadas e sensibilizar os demais para a causa. Em atuação desde 2016, o setor comemora inúmeras conquistas e realiza um trabalho inspirador.

O NAC atende acadêmicos, professores e funcionários que possuam algum tipo de deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação ou alguma dificuldade significativa de aprendizagem. “Estamos sempre abertos para receber toda a demanda existente dentro do Unibave, seja ela qual for. E, dentro das possibilidades, também atendemos demandas externas quando somos procurados para treinamentos, palestras e debates nas cidades da região”, explica psicóloga responsável pelo NAC, professora Fernanda Zanette de Oliveira. O espaço ainda conta com a atuação da egressa Tamara Padilha e dos interpretes de LIBRAS Andriele Geremias e Fellippe D’Oliveira.

Na quarta-feira, dia 18, foi realizada uma roda de conversa para análise da efetividade de medidas implantadas e entendimento de novas demandas. “Atuamos nas mais diversas situações, de uma intervenção na estrutura física do campus até a busca de materiais adaptados para as aulas. A Tamara, que hoje atua no NAC, é deficiente visual e nós a acompanhamos até o dia da formatura, que contou com uma estrutura adaptada para que ela tivesse mais autonomia nesse comento tão especial. A autonomia dos PCDs é um dos pilares das nossas ações”, comenta Fernanda. “Nosso trabalho é integrado e transversal”, resume.

O NAC realiza treinamentos com os colaboradores do Unibave para que eles possam atender as pessoas com algum tipo de deficiência de maneira adequada. Os professores também recebem todas as orientações sobre as necessidades dos alunos no início de cada semestre. Quando acionada, a equipe do NAC ainda desenvolve esse trabalho informativo e de capacitação em cidades da região. “Multiplicar informações básicas sobre esse tema é fundamental. Muitas vezes, as pessoas não sabem nem mesmo como abordar uma pessoa com deficiência para poder ajudá-la”, observa.

Fernanda pontua que o NAC visa estimular a inserção e a permanência dos acadêmicos com deficiência no ensino superior do Unibave, fato que é determinante também para a inclusão das pessoas no mercado de trabalho. “Precisamos estudar e debater esse tema de forma contínua. É assim que vamos conscientizar a sociedade para que haja empatia e, assim, proporcionar melhores condições, em todos os aspectos, para essas pessoas. A promoção da igualdade e a aceitação da diversidade são enriquecedoras, e é isso que promove a verdadeira inclusão”, argumenta Fernanda.

Neste sábado, dia 21, é comemorado o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Instituída em 2005, a data tem o objetivo garantir a universalização dos direitos, igualdade, equidade, justiça social e cidadania, além de assegurar a visibilidade, o protagonismo e a inclusão social das pessoas com deficiência, discutindo políticas públicas e mercado de trabalho.