Movimenta-Cão: Convênio não é votado

Amanda Menger
Tubarão

Não foi desta vez que o projeto de lei que autoriza a prefeitura de Tubarão a firmar convênio com a Organização Não-Governamental Movimenta-Cão foi votado em plenário. Novamente, ontem à noite, os vereadores não entraram em consenso. O informativo da sessão de quinta-feira da câmara afirmava que o projeto tinha sido aprovado.

Tanto ontem como na semana passada, antes da sessão, a base governista (Haroldo Silva, o Dura (PSDB), Jefferson Brunato (PSDB), Dionísio Bressan Lemos (PP), Deka May (PP) e Edson Firmino PDT) propôs que o projeto fosse a plenário em caráter urgente urgentíssima, porém, os vereadores do PMDB negaram-se a assinar a petição.
“Não participei da reunião de quinta-feira e também não conheço o projeto. Se tivesse passado pelas comissões, os vereadores o conheceriam na íntegra. Colocar como urgência urgentíssima depende da articulação da base aliada”, alfineta o presidente.

Dionísio diz estranhar o desconhecimento do projeto. “O convênio é discutido desde o início do ano. É a forma de minimizar um problema de responsabilidade do município”, dispara Dionísio.
Jarrão saiu em defesa dos colegas da mesa diretora. “Não vamos aprovar nada a toque de caixa”, afirma Jarrão. Com a apreciação das comissões, poderá levar quase um mês para que o projeto vá a plenário.

Cães continuam no horto

Os mais de 160 cães das cuidadoras Cláudia Juliana Rodrigues Machado e Maria Mendes continuam abrigados em um terreno ao lado do horto municipal, no bairro Monte Castelo. A previsão é que os animais fiquem aos cuidados da prefeitura por pelo menos mais 15 dias.

As duas cuidadoras alugaram uma outra casa, no bairro Oficinas, enquanto aguardam a construção de um abrigo e de uma outra residência em um terreno cedido pelo vereador Edson Firmino (PDT), no KM 60. “Se não tivesse chovido hoje (ontem), a máquina teria vindo para melhorar o acesso ao terreno. Com isso pronto, em mais dez dias conseguimos fazer o abrigo dos cães e nossa casa, que será de madeira. A maior parte dos materiais de construção foi doada, mas precisamos que a estrada esteja em condições para levar as coisas para lá”, afirma Cláudia.