Karen Novochadlo
Jaguaruna
Os habitantes e veranistas da comunidade de Garopaba do Sul, em Jaguaruna, tiveram uma surpresa quando abriram as torneiras das casas no período das festividades entre o Natal e o Réveillon. A água estava branca.
“Parecia leite”, relata a auxiliar administrativo Juliana Nunes Locks, 32 anos, que veraneia no local desde pequena. “A água tem odor e cor. Não posso usar para cozinhar e fazer café”, reclama. A auxiliar alega que sente um gosto forte de cloro e acredita que a quantidade da substância utilizada parece ser estar em desacordo com o volume de água.
O diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Jaguaruna, Clébio Vieira Cruz, garante que é realizado um tratamento diário por um químico e a quantidade de cloro é medida em toda aplicação. O órgão é o responsável pela distribuição de água no município.
Segundo ele, o que pode ter ocorrido nos fins de semana foi o aumento no consumo e não houve tempo suficiente para o cloro reagir na água. “As pessoas podem beber essa água que não tem problema”, assegura.
Por enquanto, não existem projetos para melhorar a situação. Clébio reforça que é um fato esporádico e não prejudicará a saúde das pessoas. “É um problema normal em qualquer empresa de abastecimento”, justifica.
A água que abastece Garopaba do Sul é proveniente do lençol freático. Contudo, durante os fins de semana, como o movimento aumenta, é retirada da Lagoa da Encantada.