Mercado nega comercialização de carne de mula e cavalo

#Pracegover foto: na imagem há carne animal e maquinários
#Pracegover foto: na imagem há carne animal e maquinários

Vazou nas redes sociais neste sábado (16) à noite, o nome dos supostos estabelecimentos que utilizavam e comercializavam carne de mula e cavalo na Operação Hefesto, em Morro da Fumaça. O documento cita quatro locais e é assinado pelo delegado Antônio Marcio Campos Neves.

Os locais são: um restaurante e lanchonete em Içara, restaurante e churrascaria em Criciúma e Içara, uma’ lancheria’ em Criciúma e um mercado em Laguna. O documento enviado pelo delegado de Criciúma, é endereçado para a diretora da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, Lucélia Scaramussa Ribas Kryckj. Nele, o profissional de segurança pública cumprimenta a diretora e identifica quais os estabelecimentos que comercializavam o produto impróprio para consumo e segure a visita da vigilância sanitária estadual nos lugares.

Ao Folha Regional, os responsáveis pelo estabelecimento negam a compra de carne imprópria e afirmam que irão tomar providências. “Já estamos tomando todas as providências cabíveis e registraremos um B.O. e em breve emitiremos uma nota oficial nas nossas redes sociais. Não compramos não”, afirmam.

Nota de esclarecimento

Em atenção aos nossos clientes, à imprensa e à sociedade em geral, em virtude das notícias veiculadas no último sábado (16/10), o Farol Supermercado vem esclarecer que está inteiramente à disposição dos órgãos competentes para elucidar todos os pontos que se façam necessários.

Ainda, o Farol Supermercado esclarece que sua diretriz sempre foi o bom relacionamento com os seus clientes, fornecendo produtos de qualidade e atendimento diferenciado, razão pela qual se mantém em atividade por mais de 13 anos.

Por fim, o FAROL SUPERMERCADO reitera seu compromisso com as boas práticas de mercado, além de buscar a eficiência em seus produtos e serviços, visando a plena satisfação dos seus clientes e da sociedade em geral.

A operação, denominada de Hefesto, apurou o abate e a venda de carne imprópria, a partir de um CTG em Morro da Fumaça, na região carbonífera. A primeira fase da operação foi em setembro com o cumprimento de mandados de busca e apreensão e prisão. Na época, mais de 500 quilos de carne de cavalo foram apreendidos em Morro da Fumaça. Duas pessoas foram presas por crime contra o consumidor, duas por tráfico de drogas e uma por associação criminosa. A continuidade ocorreu na primeira semana de outubro, e mais sete pessoas foram presas. Desdobramentos não estão descartados.

Até o momento, foi detectado que a carne abatida de cavalos era moída e misturada à carne bovina. O produto disso era negociado com estabelecimentos comerciais na região Sul do estado, conforme apontaram conversas obtidas através da análise de aparelhos telefônicos. O delegado Ulisses Gabriel coordenou as investigações.

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