Mais quatro cidades do Sul aderem ao Plano 1000

Cidades da região irão empregar os recursos estaduais em projetos de desenvolvimento econômico e melhorias de infraestrutura urbana e viária - Foto: Peterson Paul | Governo de Santa Catarina

Quatro prefeituras do Sul de Santa Catarina já estão a todo vapor na confecção de projetos para apresentar os técnicos do Governo do Estado e receberem, efetivamente, os recursos a que têm direito no Plano 1000. Laguna, Imbituba, Orleans e Urussanga assinaram nesta segunda-feira (7) a adesão ao programa municipalista.

Para Imbituba, o prefeito Rosenvaldo da Silva Júnior utilizará os R$ 45 milhões que receberá nos próximos cinco anos para revitalizar do acesso sul do município, com ampliação da capacidade de tráfego e construção de ciclovias. Laguna será beneficiada com R$ 46 milhões. De acordo com o prefeito Samir Ahmad, o recurso servirá para três obras: a reforma do campo do Laguna Esporte Clube (LEC), a urbanização dos Molhes da Barra e a construção do Paço Municipal.

Em Orleans, o prefeito Jorge Koch aplicará os R$ 23 milhões a que a cidade tem direito na ampliação de capacidade de uma ponte e na construção do anel viário da cidade. Para Urussanga serão R$ 21 milhões nos próximos cinco anos. Uma das cidades da região Sul de Santa Catarina com a maior malha viária, o prefeito Jair Nandi antecipa: este recurso será usado essencialmente na pavimentação de estradas e na estruturação de áreas industriais para que a cidade tenha perspectivas de crescimento econômico a médio e longo prazo.

Além destas cidades, outros 14 gestores também confirmaram participação. Juntos, estes municípios receberão R$ 717 milhões para obras estruturantes ao longo dos próximos cinco anos. A solenidade ocorreu na Casa d’Agronômica, em Florianópolis. Segundo o governador Carlos Moisés, o Plano 1000 representa a maior iniciativa municipalista da história de Santa Catarina, com investimento de R$ 7,3 bilhões até 2026.

Com o Plano 1000, os municípios catarinenses receberão recursos equivalentes a R$ 1 mil por habitante, conforme a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) para o ano de 2021. No entanto, a verba é liberada somente após os projetos municipais serem aprovados pelos técnicos do Governo do Estado. As ações devem contemplar exclusivamente obras de impacto no desenvolvimento regional nas áreas de infraestrutura, saúde, educação e desenvolvimento social.

 

 

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