Mais de três mil pessoas passam pela 4ª Parada LGBTQIA+ de Criciúma

#ParaTodosVerem Na foto, o público da 4ª Parada LGBTQIA+ de Criciúma
A 4ª Parada LGBTQIA+ de Criciúma levou diversas atividades culturais para a Rua da gente na tarde deste domingo (10) - Foto Giovane Marcelino | Divulgação

A quarta edição da Parada LGBTQIA+ de Criciúma, realizada na tarde deste domingo (10) teve a participação de mais de três mil pessoas. Artistas de diferentes municípios de Santa Catarina, além de pessoas do Rio Grande do Sul e São Paulo, também marcaram as atividades realizadas na Rua da Gente com o principal objetivo de combate ao preconceito. “Nossa proposta é reunir as pessoas que lutam todos os dias contra o preconceito para que, juntos, possamos ampliar esse assunto e crescer no combate a LGBTQIA+fobia”, destacou a vereadora de Criciúma, Giovana Mondardo. 

Sindicatos, ONGs e pessoas da sociedade civil organizada mobilizaram-se durante semanas para planejar o evento. A tarde de apresentações contou com 18 artistas que performaram no trio elétrico e também junto ao público. Transformistas, cantores e DJs deram o recado contra o preconceito e pela liberdade de serem quem são. Além da cultura, a Parada também abriu espaço para diversos comerciantes da região e também de outras cidades do Estado venderem produtos exclusivos, como bandeiras, alimentos, copos, toalhas, adesivos e vários outros objetos.

A partir da organização da Parada LGBTQIA+ de 2022, surgiu a ideia da criação da ‘Rota da Diversidade’, que são parceiros que apoiam a causa e que também disponibilizam empregos para pessoas que dificilmente encontram oportunidades no mercado formal. Trata-se de uma rota de bares, restaurantes e vários outros tipos de empreendimentos, em especial do setor de serviços, que apóiam a causa. Estes estabelecimentos são ‘marcados’ como seguros para a população LGBTQIA+, que muitas vezes tem medo de qualquer atentado de homofobia. “Seguimos com ações para a população LGBTQIA+ e essa rota também é um dos compromissos com todos”, pontua Giovana.

Texto: Giovane Marcelino
Edição: Zahyra Mattar | Notisul

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