Mãe processa banco de sêmen após seu filho nascer anão

Uma mãe inconformada que seu bebê nasceu anão processa banco de sêmen. O caso aconteceu na Rússia, com uma famosa escritora, de 40 anos, que preferiu manter sua identidade no anonimato.

Para ter seu filho a mulher recorreu a um banco de sêmen, e uma das exigências era que o doador fosse alto. Porém, pela ironia do destino, sua fertilização in vitro foi feita com sucesso, mas seu bebê nasceu como ela desejava.

Segundo o periódico britânico Mirror, o que consta no processo é que ela escolheu um doador de 1.8m de altura, como outras características que a agradou, como boa formação e uma boa aparência.

O sêmen utilizado da fertilização in vitro foi comprado e realizado o procedimento. No entanto, no final da gravidez ela descobriu que seu feto estava com algumas alterações. Diante disso, foi aguardado o nascimento do bebê. Ao nascer foi constatado que o menino tinha acondroplasia, a forma mais comum de nanismo.

O sêmen é de uma clínica denominada Cryos sediada na Dinamarca, mas o processo corre perante a jurisdição russa, pois foi comprado na filial da empresa naquele país. A filial russa foi fechada por determinação judicial, pois a clínica não conseguiu comprovar nos autos que havia feito testes genéticos nos materiais dos doadores.

Segundo argumentam os representantes da clínica testes para 46 síndromes em seus doadores são realizados. Eles também alegam que pode ter havido troca de amostras, e tentam se eximir da responsabilidade imputando provável responsabilidade a clínica de reprodução humana  que realizou o processo.

Um dos pontos mais acalorados da discussão é porque apenas 20% dos casos de acondroplasia são genéticos, os demais acontecem de forma espontânea.