Lombadas eletrônicas: Equipamentos não voltarão a funcionar

Zahyra Mattar
Tubarão

Quem trafega pela BR-101 ou outras rodovias federais em Santa Catarina deve ter observado que algumas lombadas eletrônicas nem estão ligadas. Outras deixaram de existir – caso do equipamento que ficava próximo ao trevo da Feinvest, em Tubarão -, outras marcam apenas a velocidade (um exemplo é a lombada próximo à lanchonete Estação, em Cabeçudas, Laguna). Na realidade, em toda a extensão da BR-101, especialmente onde as obras de duplicação avançam, no trecho sul, o instrumento não funciona desde agosto de 2007. E deve continuar assim por muito tempo.

Em abril deste ano, era anunciado, em matéria no Notisul, que em sete meses, ou seja, em novembro, as lombadas eletrônicas na BR-101 seriam reativadas. Até então, os equipamentos estavam desligados, pois o contrato com a empresa que realizava manutenção das lombadas havia expirado. Um processo de licitação chegou a ser aberto em março deste ano, um mês antes dos equipamentos pararem. Nenhum resultado foi anunciado desde então. Existia uma expectativa de que uma empresa começasse a operar até o fim deste ano.

Amanhã, 2008 termina e as lombadas começam a desaparecer da rodovia, aos poucos. Em Tubarão, o equipamento que ficava em frente a Feinvest cedeu espaço para à construção de uma viaduto. Em Laguna, apenas a de Cabeçudas está no mesmo local e marca apenas a velocidade. O de Taquaruçu, também em Laguna, igualmente foi removido. Não há previsão de quando e onde estes equipamentos serão religados.

Atualmente, são 25 lombadas espalhadas pelas BRs-101, 116, 280, 282 e 470. O edital previa a instalação de mais 56 aparelhos. Desta forma, a BR-101 passaria a contar com 81 redutores, no total. As primeiras lombadas eletrônicas foram instaladas em 1999. Desde então, o Dnit arrecadou R$ 271 milhões, nos 321 equipamentos divididos em 14 estados.