Investimentos na saúde: Pregão diminui os custos em Braço do Norte

Wagner da Silva
Braço do Norte

Estar atento às mudanças pode render economia aos cofres públicos. A partir deste princípio, a prefeitura de Braço do Norte adotou o sistema de pregão on-line e presencial para adquirir produtos e equipamentos para o setor de saúde. O primeiro foi feito ontem à tarde. Após repassar a lista de medicamentos às empresas interessadas em participar, o executivo recebeu a primeira oferta de preço dos fornecedores. Os valores foram divulgados às outras concorrentes e assim por diante.

Conforme a secretária de saúde da prefeitura, Lúcia Terezinha Giordani Volpato, a Zinha, 182 tipos de medicamentos, dos quais 122 são da farmácia básica, entraram no pregão. Participaram empresas do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. “A diferença de números é de medicamentos que mais foram prescritos pelos médicos no último ano. O prefeito ( Evanísio Uliano – PP) Vânio pediu para incluí-los na lista de remédios a serem distribuídos”, destaca Zinha.

O prefeito lembra que esta modalidade de compra é uma determinação do governo federal, já que parte dos recursos para este sistema de aquisição é repassada pela União. “Essa forma (de licitação) tem mais lisura, se consegue preços menores por causa da concorrência, é rápido e transparente. Exatamente do jeito que eu prefiro as coisas”, pontua Vânio.

O pregoeiro da licitação, Alessandro Aguiar da Silva, argumenta que a administração economizou cerca de R$ 123 mil com a modalidade. “O valor orçado para os medicamentos adquiridos era de R$ 486 mil. O negócio foi fechado por R$ 337.849,60. Em apenas um medicamento, um anticoncepcional, a cartela estava orçada em R$ 1,20 e saiu por R$ 0,90. Imagine isso multiplicado por duas mil cartelas”, exemplifica o pregoeiro.

Atraso
A distribuição de remédios na farmácia básica de Braço do norte estava comprometida desde o começo do ano. Alguns medicamentos terminaram, outros restam poucas unidades. Segundo a secretário de saúde da prefeitura, Lúcia Terezinha Giordani Volpato, a Zinha, a situação será normalizada até a próxima semana, quando os medicamentos adquiridos ontem à tarde devem chegar ao município. “Não foi possível fazer o reabastecimento logo após assumirmos, mas gostaria que a população considerasse nosso empenho”, pede.