Instituto Black Brazil Art promove 1ª Bienal

O Instituto Black Brazil Art, em colaboração com os governos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, apresenta a 1ª Bienal Black Brazil Art até o dia 7 de fevereiro. O tema desta edição é Mulheres (in)Visíveis. 

Com entrada franca, o evento reúne mais de 300 obras – de 150 artistas plásticos de todo o país – que serão apresentadas nas cidades de Florianópolis (SC) – de 8/11 a 14/12/19 – e Porto Alegre (RS) – de 5/11 a 7/02/20. 

O acervo exposto em diversos museus e galerias inclui pinturas, esculturas, vídeo arte, instalações, entre outros trabalhos. Diversas mesas de debate, intervenções e performances também estão na agenda das duas cidades. A bienal tem curadoria da museóloga porto-alegrense Patricia Brito. 

Em Florianópolis, o evento será sediado na Galeria de Arte do Mercado Público (8/11/19 a 14/12/19), Museu Histórico de Santa Catarina (8/11/19 a 01/12/19) e Teatro da Ubro (27/11/19). 

Na capital gaúcha, as exposições se desenvolvem em sete espaços culturais. São eles o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (de 5/11/19 a 29/11/19), Memorial do RS (22/11/19 a 20/01/20), Fotogaleria Virgílio Calegari CCMQ (21/11/19 a 12/01/20), Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa (21/11/19 a 20/01/20), Museu Júlio de Castilhos (21/11/19 a 20/01/20), Museu da UFRGS (10/01/20 a 7/02/20) e Aberto Caminho de Artes (7/12/19 a 31/01/20). Estão previstas também intervenções artísticas no Instituto Federal da Restinga, Quilombo do Areal e Vila Flores.

Para a curadoria da exposição, a bienal oferece uma visão geral da produção artística feminina, com um recorte especial para a produção de mulheres negras, e destaca trabalhos figurativos, narrativas sobre dor, violências, feminismo e a participação ativa das mulheres negras nas artes visuais. “Com o objetivo claro de abrir a discussão para a arte de mulheres esquecidas pela sociedade, apresentamos trabalhos poderosos e pungentes de diversos artistas contemporâneos do país”, resume Patricia Brito.

Esta edição reúne obras de artistas de todas as etnias e inclui nomes como Andressa Nubia (fotografia), Carolina Cerqueira (gravura), Érica C. Nogueira (pintura), Lia Amazonas (gravura digital), Karen Venturelli (gravura), Nina Satie (pintura), Núcleo de Estudos em Corporeidades Negras (videoperformance), Thais Linhares (desenho) e Raphaela Joviano (fotografia).

“Os artistas expressam uma infinidade de pontos de vista sobre o lugar de fala e a representatividade deste lugar. As obras de arte desta exposição usam objetos, imagens e ideias atuais e históricas para embasar a percepção de longa data de que os corpos negros pertencem aos limites da história brasileira”, explica Patricia. 

Para a organizadora, embora o Brasil seja comemorado como um país da diversidade cultural, as narrativas dominantes reduziram a experiência da arte negra brasileira a uma arte ocasional. “Esses artistas questionam isso expondo traços históricos profundos da presença negra na diversidade artística brasileira. Ao apresentar várias vozes e sensibilidades, esta exposição interrompe narrativas simplistas e reconfortantes, ao mesmo tempo em que afirma a relevância dessa discussão”, conclui.

Serviço

O que: 1ª Bienal Black Brazil Art

Onde e Quando: Florianópolis (SC) (8/11/19 a 14/12/19) e Porto Alegre (RS) (de 5/11/19 a 7/2/20)

Quanto: Entrada franca – exceto no Museu Histórico de Santa Catarina – Ingressos: inteira R$ 5,00 e aos domingos a entrada é gratuita.

Locais e dias:

Florianópolis (RS) – Galeria de Arte do Mercado Público (8/11/19 a 14/12/19), Museu Histórico de Santa Catarina (8/11/19 a 01/12/19) e Teatro da Ubro (27/11/19).

Porto Alegre (RS) – Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (de 5/11/19 a 29/11/19), Memorial do RS (22/11/19 a 20/01/20), Fotogaleria Virgílio Calegari CCMQ (21/11/19 a 12/01/20), Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa (21/11/19 a 20/01/20), Museu Júlio de Castilhos (21/11/19 a 20/01/20), Museu da UFRGS (10/01/20 a 7/02/20) e Aberto Caminho de Artes (7/12/19 a 31/01/20).

Outras informações no link bit.ly/bienalblack.