Grão-Pará: Assinado convênio de R$ 200 mil para compra de terreno

Bertoldo Weber
Grão-Pará

Um convênio com Grão-Pará, de R$ 200 mil, foi assinado sábado, na secretaria de desenvolvimento regional em Braço do Norte. A verba é para a aquisição de área de terra de 20 mil metros quadrados (dois hectares), onde será instalada uma fábrica de ataúdes, que irá gerar cerca de 50 empregos diretos. O governo estadual entrará com R$ 160 mil (em quatro parcelas de R$ 40 mil) e a prefeitura com R$ 40 mil.

O convênio foi um dos primeiros apresentados à SDR, em 2007, deliberado e aprovado na primeira reunião do conselho de desenvolvimento regional. O ex-prefeito, José Nei Alberton Ascari (D25), que representou o presidente da assembléia legislativa, Júlio Garcia (D25), destacou o apoio do governo. O atual prefeito, Amilton Ascari (D25), apontou a importância do conselho, que aprovou o projeto, e a responsabilidade do incentivo à geração de empregos. “O governo estadual tem sido parceiro de Grão-Pará”, lembrou.

Para o secretário regional Gelson Luiz Padilha (PSDB), a determinação do governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) é para, cada vez mais, estabelecer parcerias que promovam o desenvolvimento. “A implantação da fábrica permitirá mais emprego e renda à população. A SDR está de portas abertas para a promoção do desenvolvimento econômico dos municípios que a integram”, resumiu.

Segundo Padilha, a alegação era de que o repasse seria ilegal. Recentemente, a informação era de que a liberação seria oficializada e tudo estava dentro da legalidade. “Edinho falou a verdade. Também reconhecemos o empenho de Júlio Garcia”, ressaltou.
Na época, o então governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) não liberou os recursos ao alegar ser ilegal.

“Questionei Eduardo várias vezes. Ele sempre dizia que a assessoria jurídica deixou claro que era ilegal o repasse às prefeituras para comprarem terrenos para doação. Quando soube que a assessoria de LHS, através da solicitação de Júlio Garcia, orientou que seria legal, fiz minha parte em reforçar o pedido. Se houve algum impasse, o único responsável é Eduardo Moreira. Agora tudo foi resolvido. É o mais importante. Na época, Gravatal perdeu a instalação de uma grande empresa”, declarou.