Golpistas podem se passar por agentes

Moradores da região devem responder ao questionário para os servidores da instituição. É sempre bom verificar a verdadeira procedência do servidor e se ele utiliza as ferramentas necessárias para a pesquisa

Tubarão

Não tem tempo ruim para os funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em Tubarão. Faça chuva ou sol, os servidores realizam incansavelmente as suas funções, que é a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua na região da Cidade Azul.
Na iniciativa, toda semana são selecionados alguns domicílios que devem responder a perguntas sobre temas como educação, trabalho e outros aspectos de seus moradores. Em cada residência selecionada para receber os entrevistadores, é necessário realizar cinco visitas do agente credenciado, uma a cada três meses, durante cinco trimestres consecutivos. Estas informações serão usadas para finalidade estatística e são base para investimentos no setor privado e formação de políticas-públicas voltadas para a sociedade.
Porém, neste trabalho nem tudo ‘são flores’, durante o período de pesquisa, golpistas se identificam como funcionários do IBGE para praticar crimes, e acabam por atrapalhar a atividade dos servidores. “É importante que os moradores fiquem sempre atentos. Verificar se a pessoa que visita a sua casa é um dos nossos funcionários, os quais possuem crachá e levam um computador de mão”, explica o coordenador da entidade em Tubarão, Wagner Pereira Izidoro.
De acordo com ele, algumas ações dificultam as pesquisas. “Infelizmente, existem pessoas que se recusam a prestar as informações, muitas destas por receio quanto ao entrevistador ser funcionário do IBGE. Cabe salientar que o entrevistador utiliza documentos da instituição e que podem ser verificados por meio de ligações telefônicas para a agência de Tubarão”, orienta.
Conforme Wagner, este conhecimento por parte da instituição é fundamental para planejar políticas-públicas e também para que a população saiba mais sobre o seu país e, desta forma, possa exercer a sua cidadania.