GNV: Preço não deve ser reajustado este ano

Zahyra Mattar
Tubarão

Mesmo com os ventos contra, devido à crise mundial, empresas e governos buscam alternativas para alavancar a economia. No Brasil, no caso dos combustíveis, desta vez quem sairá no lucro, enfim, é o consumidor. A SCGás, empresa responsável pela distribuição e canalização do gás natural em Santa Catarina, anunciou que não haverá aumento do combustível este ano. Inclusive, é possível redução, especialmente para a indústria.

Para as empresas que utilizam o gás, a distribuidora repassou um abatimento de 5%. Este “desconto” era previsto para junho, mas foi antecipado por conta da estabilidade do dólar. Uma segunda redução é analisada para este ano. Já para os pontos de combustíveis, por ora, não é prevista diminuição de preço. Todavia, a SCGás já avisou: a possibilidade de reajuste no preço do GNV é praticamente nula este ano. O último reajuste foi em janeiro do ano passado.

A notícia não poderia ser melhor. Tanto para os consumidores que utilizam a modalidade de combustível, quanto para as empresa convertedoras. Em Tubarão, a GCA Auto Gás, por exemplo, já comemora o aumento na procura pelo sistema de gás veicular. “O consumidor ainda está receoso, mas registramos um aumento considerável por orçamentos. Com o preço do álcool quase igual ao do GNV, a procura pela mudança diminuiu bastante no ano passado, porque a vantagem já não era tão boa assim. Agora, com este anúncio de ‘congelamento’ de preço, voltamos a ficar otimistas”, comemora José Trajano, sócio-proprietário da GCA.

Em Tubarão, o metro cúbico do GNV é encontrado por R$ 1,66 enquanto o álcool chega a R$ 1,79. A torcida agora é que haja redução no valor do GNV. “O metro cúbico em R$ 1,50 é o ideal. Mas, seja como for, o empresário tubaronense voltou a investir no GNV e acredito em um ano de crescimento”, avalia Trajano. Em Tubarão, há três convertedoras em operação. Eram cinco.