Fosfateira de Anitápolis: Audiência pública deverá ocorrer na próxima semana em Florianópolis

Tubarão

Os deputados estaduais da bancada do Sul, estiveram nesta segunda-feira (15), em um encontro na Associação Empresarial Tubarão (Acit). Na pauta, as principais prioridades elencadas para o desenvolvimento da macrorregião. A Fosfateira de Anitápolis,  a suspensão de voos em Jaguaruna, Rodovia Ivane Fretta Moreira, Centro de Inovação de Tubarão, Projeto  Inter-praias e Estudo de Desenvolvimento do Sul, entraram nas discussões.

Conforme o presidente da Acit, Edson Antônio, uma audiência deverá ocorrer entre os deputados e representantes do Sul, nas próximas semanas em Florianópolis. “Pedimos para a bancada este encontro. Precisamos debater muito esse assunto. O presidente da Assembleia Legislativo do Estado, Julio Garcia, estava presente na reunião de hoje (ontem), e afirmou que será necessário uma comissão permanente”, expõe Edson.

De acordo com o representante da Acit, o vice-presidente da Federação das Associações Empresárias de Santa Catarina (Facisc), Carlos Becker Fornazza, entregou um pedido de apoio para a não instalação da fosfateira para o presidente da assembleia. “O encontro foi bastante positivo. Ainda não há uma data definida para a audiência, em Florianópolis, mas acredito que semana que vem ou no máximo em 15 dias muitos representantes do Sul do Estado e um grupo técnico estarão na capital para tratar deste assunto tão importante”, assegura.

Segundo o prefeito de Tubarão e presidente da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), Joares Ponticelli, não há motivos para ser favorável a instalação da fosfateira. “Sou contra. Já tenho essa posição há muito tempo. Esse fantasma ronda as nossas cabeças há alguns anos. Acreditava que esse assunto tivesse encerrado. Precisamos nos mobilizar contra. No encontro na Acit, o encaminhamento foi positivo para a Assembleia montar uma comissão. Isso é um risco para o nosso desenvolvimento, para o setor produtivo, além do risco ambiental como o que ocorreu com o rompimento das barragens em Mariana e Brumadinho, ambas em Minas Gerais”, observa Ponticelli.