Familiares e amigos se mobilizam para ajudar no tratamento de mulher de Tubarão

Tubarão

Uma campanha para ajudar no tratamento de uma mulher, que, após ter sido diagnosticado com câncer de mama, em 2016, agora luta contra metástases, mobiliza dezenas de pessoas nas redes sociais. Rosangela Gomes de Carvalho Alves, a Danda Rô, de 39 anos, precisa realizar um tratamento com uma medicação que está no valor de aproximadamente R$ 22 mil. Valor este que nem Danda Rô e sua família possuem para arcar com as despesas.

A tubaronense é considerada uma mulher de luta, guerreira e vencedora. Em agosto de 2016, descobriu que estava com câncer. Logo iniciou o tratamento e em 2017 retirou as duas mamas, também retirou o ovário e ainda, teve herpes zoster. Com 14 anos, as suas mãos começaram a atrofiar e antes sua postura apresentava anormalidade. Com pouco mais de 20 anos descobriu que possuiu uma doença chamada ‘Distonia Cervical Idiopática’, uma enfermidade do sistema nervoso que causa o movimento involuntário (espasmos) de algumas partes do corpo, provocando movimentos e posições não comuns. Por dez anos, passou por tratamentos em Florianópolis.

Por meio das redes sociais amigos e parentes, criaram uma página com o intuito de arrecadar fundos para ajudar no tratamento no site https://www.vakinha.com.br/vaquinha/sobrevida. Além disso, as doações também podem ser feitas por depósito bancário: Caixa Econômica Federal, agência 0425, operação 013, conta 176811-8, em nome de Rosangela Gomes de Carvalho Alves e CPF: 02306314950. Antes, a família buscou obter a medicação por meio do convênio, porém não foi possível e também pela Justiça, o que foi negado.

Mesmo com fortes dores e após ter saído do hospital, Danda Rô, que é fundadora do grupo Colaboradores do Bem (que colabora com moradores em situação de rua), ajudou a entregar a ceia de quarta-feira para os moradores em situação de rua. A medicação Kisqali poderá proporcionar 3 anos de sobrevida a tubaronense. “Descobri a metástase em maio.  “Quando temos o diagnóstico de câncer acreditamos que vamos viver. Buscamos viver bem e sem metástase. Sentir dores, ter engordado e a minha aparência é o que menos importava.  Eu não estou conseguindo poder viver um ‘pouquinho’ mais. Negaram a medicação e despacharam como improcedente é lamentável”, assegura.