Família de jovem de Imbituba com escoliose faz campanha para custear cirurgia

#Pracegover foto: na imagem há uma jovem com roupa preta
#Pracegover foto: na imagem há uma jovem com roupa preta

Clarici Fortunato Hames, de 20 anos, foi diagnosticada em 2015, quando tinha 14 anos, com escoliose idiopática. Um desvio da coluna em forma de ‘S’, que se origina de causa genética. Com deformidades graves, ela não tem outra opção, senão se submeter a uma cirurgia, já que está suscetível a ter outros problemas graves de saúde.

A escoliose é um tipo de desvio na coluna que pode atingir crianças, adolescentes e idosos. A solução apresentada pelos profissionais de saúde para resolver o problema da escoliose da moradora de Imbituba é de cirurgia, que tem o custo total de R$ 82 mil. A jovem, a sua família e amigos buscam ajuda para arrecadar o valor que pode mudar a vida de Clarici por meio de rifas, campanhas de vakinha online e doações por meio de PIX.

Ela possui 47 graus de curvatura e precisa passar pela cirurgia para corrigir a deformidade, porém o Sistema Único de Saúde (SUS) não realiza mais esse procedimento. “Estou em uma fila de espera para poder consultar com um especialista desde o ano passado. Fui informada que para a consulta devo esperar aproximadamente dois anos. Fico imaginando quanto tenho tenho que esperar pelo procedimento cirúrgico. A situação pode agravar porque teve progressão após a maturidade.

Para colaborar com Clarici basta realizar as doações por meio da vakinha online: vaka.me/2155578, pelo Pix: 12687702994 (CPF) ou ainda por depósito na Caixa Econõmica Federal: agência 1075, operação 1288 e conta corrente 815535357-3. Quando foi diagnosticada com a escoliose, a moradora da cidade portuária tinha 30 graus de curvatura. Passados 6 anos, quando ela realizou novos exames em Florianópolis, o grau de curvatura agravou e está em 47 graus.

Conforme a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a escoliose é uma deformidade determinada por desvios em rotação de vértebras que habitualmente se observa por um desvio no plano frontal (olhando a radiografia da pessoa de frente) maior que 10º. De acordo com o reumatologista Marcos Renato de Assis, da comissão de Coluna Vertebral da SBR, é possível nascer com desvios da coluna decorrentes de malformações, mas é mais comum que esses desvios se desenvolvam posteriormente. A maioria dos casos surge entre infância e adolescência.

Com o objetivo de chamar atenção para a doença, o dia 27 de junho foi escolhido para celebrar o Dia Internacional da Conscientização sobre a Escoliose Idiopática. A patologia acomete entre 2% e 4% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Algumas assimetrias podem ser observadas, sendo elas:

  • Desnivelamento dos ombros, quando um deles pode aparecer mais alto que o outro;
  • Perda do contorno da cintura, quando a criança começa a ficar mais inclinada para um lado;
  • Osso das costas mais saltado de um lado que do outro.

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