Escoliose idiopática: moradora de Imbituba realiza campanha para custear cirurgia

#Pracegover foto: na imagem há uma jovem sorrindo
#Pracegover foto: na imagem há uma jovem sorrindo

Para voltar a ter uma vida com menos dores e mais saudável, a jovem Clarici Fortunato Hames, de 20 anos, deposita a sua esperança na realização de uma cirurgia. Ela, que é moradora do bairro João Vicente, em Imbituba, sofre de escoliose idiopática – doença em que a coluna vertebral sofre curvatura anormal para um dos lados do tronco.

Ela aguarda há mais de 2 anos para uma consulta no Sistema único de Saúde (SUS). Conforme a moradora da cidade portuária há uma fila de mais de 730 pacientes na sua frente, somente para consulta. Por causa das dores e pela gravidade da doença, Clarici passou por uma avaliação médica particular recentemente. O custo para realizar o procedimento cirúrgico particular é de R$ 82 mil. A cirurgia poderá ser realizada pelo SUS, no entanto, não há previsão de quanto tempo ela terá que aguardar. A cirurgia poderá demorar alguns anos.

Clarici, seus familiares e amigos iniciaram há alguns meses campanhas para alcançar o montante, porém o valor ainda não atingiu nem 5%. Meios de arrecadação como vakinha virtual, doações e rifas foram idealizados. A rifa, por exemplo, é comercializada com dois valores: R$5 e R$10. “Fiz com dois valores porque aquela pessoa que não possui R$10, mas quer colaborar pode ajudar com a rifa de R$5. O que muda são os prêmios. Os números podem ser adquiridos comigo por meio de WhatsApp e a forma de pagamento pode ser por meio de PIX, transferência ou depósito”, explica.

Ela conta que se não for realizado o procedimento cirúrgico em breve, o ângulo de curvatura da coluna poderá aumentar. “De 47ºC a curvatura irá piorar, se progredir há risco de perfurar o pulmão e a qualidade de vida bem baixa. É necessário fazer a cirurgia, já sinto muitas dores. Diariamente tenho dores. Tomo medicações todos os dias. Na última semana trocaram os medicamentos porque o que estava tomando já não adiantava mais. Tinha muitas dores na lombar. Recentemente passei a tomar uma medicação para o estômago, como o medicamento para as dores são mais fortes precisei também fazer uso deste remédio para o estômago”, detalha.

Para colaborar com Clarici basta realizar as doações por meio da vakinha online: vaka.me/2155578, pelo PIX: 12687702994 (CPF) ou ainda por depósito na Caixa Econômica Federal: agência 1075, operação 1288 e conta corrente 815535357-3. Quando foi diagnosticada com a escoliose, a moradora da cidade portuária tinha 30 graus de curvatura. Ela também precisa passar por procedimentos de fisioterapia, porém não possui condições financeiras para pagar as sessões. Segundo ela, o SUS não está mais fornecendo este benefício.

Conforme a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a escoliose é uma deformidade determinada por desvios em rotação de vértebras que habitualmente se observa por um desvio no plano frontal (olhando a radiografia da pessoa de frente) maior que 10º. De acordo com o reumatologista Marcos Renato de Assis, da comissão de Coluna Vertebral da SBR, é possível nascer com desvios da coluna decorrentes de malformações, mas é mais comum que esses desvios se desenvolvam posteriormente. A maioria dos casos surge entre infância e adolescência.

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