Em Tubarão: campanha arrecada doações para criança com paralisia cerebral

Tubarão

Lançada por meio das redes sociais e também por meio de site de arrecadação coletiva, a campanha Todos pela Helena, tem como objetivo arrecadar fundos para a compra de uma cadeira de rodas em formato de carrinho, a Kimba neo 2. A cadeira é importante para o tratamento da menina Helena Sangaletti, de quase 2 anos, moradora do bairro Praia Redonda, em Tubarão, diagnosticada com paralisia cerebral.

Os interessados em ajudar podem entrar no site de arrecadação coletiva  (https://voupe.com.br/campaign/view/id/78/Cadeirinha+pra+da+Helena)  e fazer a doação de qualquer valor. De acordo com Diego Rodrigues, coordenador da iniciativa, o desafio é conseguir comprar a cadeira o quanto antes. “As cadeiras são projetadas para cada criança, suas necessidades específicas e seu desenvolvimento. Espero que consigamos as doações para ajudar a Helena em suas necessidades”, enfatiza Diego, que junto com o seu irmão lideram a campanha.

Segundo ele, a menina precisa com urgência da cadeira. Por causa da paralisia ela não consegue sentar.  “Ela precisa da cadeirinha carrinho para ajudá-la na postura. A Helena faz a sua alimentação por meio de sonda gástrica. Seu tratamento vai muito além disso, a menina tem espasmos musculares, epilepsia e utiliza algumas medicações”, expõe o militar.

A mãe, Rosinete Sangaletti, conta que a menina precisa de cuidados durante todo o dia. “Não tenho como trabalhar. Queria comprar a cadeira para ajudar no desenvolvimento da minha filha, mas ela precisa dos meus cuidados 24h por dia. Por complicações na hora do parto, a Helena nasceu com paralisia cerebral. Estamos lutando para colaborar com o seu desenvolvimento”, pontua.

A Paralisia cerebral (PC) é o achado clínico mais incapacitante na infância. Envolvendo alterações no movimento e postura do corpo secundários a uma lesão do cérebro em desenvolvimento, pode ocorrer durante a gestação, ao nascimento ou no período neonatal.

Apesar de ser uma lesão irreversível, as crianças portadoras de PC podem levar uma vida rica e produtiva desde que recebam o tratamento clínico e cirúrgico adequados. Apesar da PC poder ocorrer como complicação de outras condições clínicas, é comum não se encontrar uma causa determinante para sua ocorrência.