Eleição da câmara pode ocorrer hoje

João Batista deverá voltar à presidência da casa definitivamente hoje.
João Batista deverá voltar à presidência da casa definitivamente hoje.

Zahyra Mattar
Tubarão

Em vista da indecisão dos vereadores em torno da decisão da justiça na convocação do pleito para a formação da mesa diretora, novamente o desembargador substituto da câmara civil especial do Tribunal de Justiça, Carlos Alberto Civinski, foi obrigado a fazer nova manifestação a respeito de sua decisão.

E desta vez ele especificou como professor em escola primária, para que não haja qualquer outra dúvida em relação ao que deve ser feito pelo legislativo. A casa está sem efetivo presidente, ainda que pela justiça o cargo seja, ainda, de João Fernandes (PSDB), há uma semana.

Então agora é o seguinte: Civinski reforçou que o vereador João Fernandes deve convocar todos os colegas para a eleição, que será realizada impreterivelmente até a próxima segunda-feira.

A sessão que escolherá os integrantes da nova mesa diretora será presidida pelo vereador mais idoso, neste caso Ivo Stapazzol (PMDB). E mais: o vereador que descumprir ou impor qualquer obstáculo à decisão arcará com multa de R$ 300 mil (antes era R$ 100 mil).

O mais provável é que João Fernandes faça a convocação na sessão ordinária de hoje. Até porque duas sessões deixaram de ser realizadas por falta de entendimento entre os pares. O grupo a ser ‘eleito’ deverá ser o mesmo da semana passada, com João Batista de Andrade na presidência e Edson Firmino como vice.

PMDB tenta intervenção junto ao prefeito Manoel Bertoncini
A bancada do PMDB na câmara de vereadores de Tubarão (com exceção de Caio Tokarski, afastado da sigla desde o ano passado) tentou, ontem, uma intervenção à situação junto ao prefeito Manoel Bertoncini (PSDB).

A resposta foi a esperada – na verdade, já anunciada pelo prefeito em 2009 e em 2010: coisas da câmara são resolvidas pela câmara. Também foi tentado formar uma chapa mais homogênia, com Ivo Stapazzol no lugar de Edson Firmino. Mas o grupo, que representa a maioria na casa, não concordou em alterar a mesa.