‘Einstein 2.0’: Menina de 2 anos tem Síndrome do Cabelo Impossível de Pentear

Aaparência de uma menininha de Chicago, nos Estados Unidos, chamou tanta atenção, que ela terminou sendo apelidada pelos pais de ‘Einstein 2.0’. A americana Taylor McGowan tem menos de 2 anos de vida e é portadora de uma condição rara, chamada síndrome do cabelo impossível de pentear (UHS, na sigla em inglês), mesma condição do físico alemão Albert Einstein. A informação foi divulgada pelo tabloide britânico Daily Mail.

 

Segundo a reportagem do jornal inglês ‘Daily Mail’, Taylor McGowan é uma das únicas pessoas no mundo que se tem conhecimento que nasceram com a síndrome. A condição é causada por uma mutação genética que deixa o cabelo espetado e seco, não importa qual produto seus pais usem. E não afeta a saúde. 

Os pais logo perceberam que ela não gostava de se pentear e que ainda que o fizesse, nada dava resultado, que decidiram deixar o cabelo natural e solto. Cara e Tom McGowan, pais da Einstein 2.0″, relatam que já tentaram várias vezes arrumar os cabelos da menina com água e diferentes cosméticos, porém, sem sucesso. Independente do que fazem, as madeixas da criança voltam a ficar de pé. Entretanto, eles afirmam que adoram o visual da pequena Taylor.

“Não queríamos usar nenhum tipo de químico, então passamos aloe vera, mas sem sucesso. Nós tentamos todo tipo de produtos, talvez uns 15 diferentes. Por fim, desistimos e a fantasiamos de Albert Einstein para o Halloween”, contou Cara McGowan, mãe da garota, ao Daily Mail.

Os pais dizem que sua filhinha faz sucesso na cidade, onde vive a família. Eles contas que, quando saem de casa para passear com Taylor, diversas pessoas a param na rua para perguntar sobre o “penteado exótico” da garotinha.

Os pais da “Einstein 2.0” contam que os cabelos dela começaram a crescer quando tinha 5 meses de vida. Mas, o que chamou a atenção é que os fios não eram castanhos como os deles e cresciam mais rápido que o normal, sempre arrepiados.

Porém, o primeiro passo para a descoberta do motivo foi dado pela avó paterna de Taylor, que encontrou uma foto de uma criança na internet. “Ela nos contou que viu uma imagem de uma criança com os cabelos parecidos com o da nossa filha. Quando nos mostrou a foto, descobrimos que pertencia a um artigo científico sobre a síndrome do cabelo incompatível e ficamos espantados”, revela a mãe da garota ao tabloide britânico.

Logo após a descoberta, os pais de Taylor pesquisaram sobre a síndrome e encontraram, na Alemanha, a professora Regina Betz, da Universidade de Bonn, que estuda essa condição rara. A cientista explicou aos americanos que o problema do cabelo incompatível é causado por uma mutação genética raríssima, que possui apenas seis casos relatados em toda a história da Medicina, mas que não prejudica diretamente o organismo, informa o Daily Mail.

Tranquilizados, os pais da simpática garotinha dizem que estão procurando criar a filha da forma mais natural possível e que “ela se ame do jeito que é, sabendo que é linda e perfeita, e que todos os seres humanos são únicos”. Eles compartilham a rotina de Taylor numa página do Facebook intitulada “Einstein 2.0”.