Doe mochilas: campanha busca arrecadar mochilas e material escolar para crianças em vulnerabilidade social

Neste momento de volta às salas de aula muitas crianças e adolescentes precisam da sua ajuda. Uma mochila seja ela nova ou usada, porém em bom estado pode ser muito útil para quem não tem. O hábito de algumas famílias em renovar os itens escolares de seus filhos inspirou a vereadora de Capivari de Baixo Bia Alves, a resgatar mochilas deixadas de lado, e fazer o ano letivo de outras crianças e adolescentes mais feliz.

Na última quarta-feira (12) ela iniciou a campanha ‘Doe Mochilas’ para atender os estudantes da cidade termelétrica em vulnerabilidade social. Interessados em doar mochilas, lancheiras, estojos, ou qualquer outro material escolar, podem entrar em contato por meio do telefone WhatsApp (48) 99670-4557. Após o contato, ela irá recolher o material na residência da pessoa que doou o objeto.

Bia conta que os pais dos alunos relataram que estavam com dificuldades de comprar os materiais escolares dos filhos, especialmente mochilas. Por isso ela decidiu criar a campanha. “Mudamos muitas vidas por meio da educação. Ela transforma. Nos torna indivíduos críticos com bases sólidas e argumentos fortes. É isso que desejamos. Por isso pedimos a sua ajuda com doação de mochilas. Vamos mudar o mundo por meio do estudo, por meio do futuro”, enfatiza.

Esta não é a primeira iniciativa que a parlamentar idealiza. Em dezembro passado ela liderou e mobilizou um grupo de pessoas para a arrecadação de absorventes higiênicos descartáveis que foram entregues para o Centro de Apoio à Criança e ao Adolescente (Ceaca). A ação atendeu as adolescentes da instituição que acolhe crianças e adolescentes do município em situação de vulnerabilidade social.

Foram arrecadadas 3.224 unidades de absorvente pela campanha de combate à pobreza menstrual. A pobreza menstrual, não significa apenas a falta de acesso a absorventes descartáveis ou não, porém também a ausência de saneamento básico, água e infraestrutura de higiene nas casas e nas escolas, além da desinformação sobre o próprio corpo. Estudos apontam que, no Brasil, 713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro no domicílio. Além disso, pelo menos 116 mil meninas dependem de doações para ter absorventes.

Outras campanhas de arrecadação de brinquedos e guloseimas para o Natal das crianças em situação de vulnerabilidade também são idealizadas pela legisladora há alguns anos. “São coisas que os pais das crianças que precisam realmente não conseguiriam comprar. Quero pedir para que as pessoas abram o coração para doar porque quanto mais tiver, melhor. Quanto mais doações, mais crianças serão atendidas”, finaliza.

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