Documentos pessoais: Dificuldade para ter a segunda via

Tatiana Dornelles
Tubarão

Prestes a viajar para a Inglaterra, a professora e colunista do Notisul, Vera Regina de Quadros Soares Reis, passou por alguns problemas para tirar o passaporte. Tudo porque nasceu em General Vargas (RS). A cidade mudou de nome em 1968 e passou a chamar-se São Vicente do Sul.

No documento de identidade, assim como nas certidões de nascimento e de casamento, constava como ‘terra natal’ General Vargas. “Perdi o RG, fiz um boletim de ocorrência e tive que fazer a segunda via. Quando colocaram no sistema o nome da cidade, apareceu como inexistente. Aí começou a correria”, conta a professora, que também é diretora da escola estadual Francisco Benjamin Gallotti, de Tubarão.
Vera teve que ir ao cartório Porto, em Tubarão, para pedir uma nova certidão de casamento para poder fazer o novo documento e, com isso, tirar o passaporte.

Entretanto, disseram que Vera precisaria fazer uma retificação judicial. “No cartório, não puderam ajudar. Tive que ligar para o cartório no Rio Grande do Sul e solicitar a certidão de nascimento atualizada, com a observação de que a cidade havia mudado de nome. Eles enviaram. Voltei ao cartório Porto para pedir a certidão de casamento atual. Como no meu caso (devido à troca de nome do município) só pode ser emitida por retificação judicial, tive que entrar com processo, com advogado. Agora, espero o resultado”, explica Vera.

A viagem já está com data marcada e, com toda essa ‘burocracia’, quase que a professora teve que desmarcar. “Não tenho culpa se a cidade mudou de nome. Por causa disso, passei por uma correria imensa. Agora estou tranqüila”, ressalta..