Dia Mundial da Adoção: sonho de casal de Tubarão torna-se realidade após 7 anos

#Pracegover foto: na imagem há um homem, uma mulher e um menino. Há também muitos brinquedos
#Pracegover foto: na imagem há um homem, uma mulher e um menino. Há também muitos brinquedos

O Dia Mundial da Adoção tem como data comemorativa 9 de novembro. A iniciativa foi fundada por Hank Fortner, para celebrar a família e promover a conscientização para o ato. Além disso, é uma oportunidade também de arrecadar fundos para apoiar famílias em procedimento de adoção. A iniciativa é um ato de amor incondicional, muito maior que uma aceitação ao outro.

Sabe aquela história, leitor, de que muitas vidas dariam um livro? Pois o casal Juliana Pacheco Antunes Redivo, 39 anos, e Dimier Modolon Redivo, 40 anos, acreditam que já estão escrevendo o seu com a parceria do  filho do coração, Isaac Antunes Redivo, de um ano e nove meses. Nessa grande obra da vida, os três prometem abrir o coração, que está ligado pelo amor, e não pelo sangue.

Juliana conta que em outubro de 2013, ela e o esposo deram início a gestação do casal quando foram ao fórum de Tubarão e começaram o processo para adoção. O perfil escolhido era de crianças de 0 a 2 anos, com irmãos. Em março de 2014, eles receberam uma carta da  juíza da comarca que estavam habilitados e aptos para a fila da adoção. “A emoção tomou conta e assim os anos foram passando. Em 2018, fomos convidados a participar do Grupo de Estudos e Apoio à Adoção: Filhos para sempre. No grupo nos fortalecemos cada vez mais em  agosto de 2020, no meio de uma pandemia, uma turbulência de notícias tristes recebemos uma notícia maravilhosa, a tão esperada hora chegou, numa sexta-feira 28 de agosto, às 18h, o nosso telefone tocou e para a nossa alegria era a chegada do nosso príncipe com apenas 7 meses”, expõe.

A informação deixou o casal emocionado. Segundo Juliana, que é professora, o ocorrido foi um milagre tornando-se realidade. Para eles foi uma sensação inexplicável de alegria, e choro. “O nosso sonho se tornando realidade após 7 anos de gestação. Essa espera era Deus nos preparando, a nossa família estava completa e não dava para acreditar”, conta animada.

A docente conta que lembra desse dia com riqueza de detalhes e que ela e o marido nem dormiram à noite. No sábado eles foram conhecer o menino. Juliana conta que foi um momento único que marcou a sua vida, a do esposo e do filho Isaac. “Nossos olhos se cruzaram, ele abriu aquele sorriso banguela, nossa! Nesse momento sentimos que ele nasceu para o meu esposo e para mim. Era o nosso príncipe tão amado e esperado”, afirma.

Juliana pontua que aquele foi um final de semana de preparação para a  chegada do menino à sua nova casa. Ela destaca que o casal nunca rezou tanto para chegar a segunda-feira e levar o bebê para o seu novo lar. No dia 31 de agosto, após a audiência com a juíza, o príncipe de Juliana e Dimier chegou na sua nova residência para fazer a alegria de seus pais. “Toda a nossa família estava ansiosa com a sua chegada. Vivemos e estamos vivendo momentos de alegria com o nosso anjo amado, abençoado e muito esperado, o nosso filho Isaac! Ele não estranhou nenhum dia o nosso lar, fomos ouvir o seu chorinho depois de 40 dias”, lembra a mãe.

Alguns dias depois da chegada da criança, eles receberam uma charreata para presentear o novo membro da família. Isaac recebeu presentes de amigos e familiares. Os três foram ‘pegos’ de surpresa. “Hoje ele está com 1 ano e 9 meses de pura gostosura, nosso menino sapeca, cheio de vida,  aventureiro e tagarela. Adotar é acreditar que a história é mais forte que a hereditariedade e que o amor é mais forte que o destino. Queremos servir de inspiração para muitos casais. Não desistam de seus sonhos, a espera é longa, mas a alegria é imensa”, enfatiza.

Dimier, que é operador de manutenção, afirma que para ele nasce um pai adotivo, quando o seu olhar se cruza com o do seu filho, que chegou pelas mãos da Divina providência e não dá biologia. Ter a certeza que os laços do coração existem e são para sempre. Já Juliana assegura que ser mãe é amar alguém mais que a si mesma, é carregar no coração um amor sem limites para toda vida. É ter no colo o poder de acalmar, no sorriso de confortar e no olhar de amar.

Juliana e Dimier são casados há 15 anos, e de acordo com a profissional de educação, a adoção veio para completar a sua família, uma prova de amor. A adoção sempre foi um sonho na vida em conjunto do casal, que mesmo que tivessem filhos biológicos teriam um do coração.

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