Dia da Manicure: O trabalho vai além da pintura

Cíntia Abreu
Tubarão

É fato conhecido que uma boa aparência gera grandes oportunidades na vida. As mulheres, normalmente, são as que investem na produção e têm um cuidado especial com os cabelos e o corpo. Há aquelas que dizem: “sair de casa sem passar batom é o mesmo que sair nua”. Pois a frase repete-se quando o assunto são unhas. Para a maioria, a “passadinha” semanal pela manicure é essencial e obrigatória.
E se estas profissionais são quase um sinônimo de sobrevivência para a mulher moderna, o que poucas sabem é que as manicures procuram aperfeiçoar-se para atender a clientela, cada vez mais exigente. Todos este trabalho, resultou ainda em uma data especial, dedicada a estas profissionais: o Dia da Manicure, celebrado ontem.

Eliane Rodrigues, manicure há cinco anos, explica que o trabalho vai além de tratar da beleza das unhas. Muitas vezes age como psicóloga de suas clientes. “Elas criam uma relação de amizade e acabam por desabafar seus assuntos pessoais, muitas vezes em busca da minha opinião”, observa Eliane. Mesmo com este “extra” no seu dia-a-dia, Eliane diz que adora o que faz. “Estou sempre pronta para atendê-las. Seja na minha casa ou na delas, no fim formamos uma corrente de amizade muito bacana”, reconhece.
Eliane tem o sonho de abrir seu próprio salão de beleza. E isto faz com que ela invista ainda mais na sua profissão. “Comecei a fazer o curso de cabeleireiro no Senac. Acredito que daqui nove meses abro meu próprio negócio”, comemora.

A origem da data
O Dia da Manicure surgiu em 2007 por sugestão de algumas marcas de esmalte, com uma forma de homenagem a estas indispensáveis profissionais. O objetivo da ação é a valorização da profissão que permite a inclusão de muitas mulheres no mercado de trabalho.

A decoração
é a preferência

A higienização e a pintura das unhas é quase um trabalho artesanal e exige qualidade e destreza por parte das manicures. A proprietária do salão de beleza Sandra Cabeleireiros, de Capivari de Baixo, Sandra Raquel Madeira Matos, conta que o público em busca de unhas perfeitas tem uma grande variação de faixa etária. “Tenho quatro profissionais no salão que atendem desde crianças até senhoras. Algumas chegam aqui e gostam das unhas decoradas, mas dizem que já passaram da idade, aí as convencemos que não há idade para as novidades”, salienta Sandra.

A manicure Eliane Rodrigues complementa a idéia de Sandra, e fala que ela mesma mantém suas unhas sempre bem feitas para dar exemplo às suas clientes. “Não gosto muito das unhas com desenho, mas às vezes faço em mim mesma. Até para mostrar às clientes que estilo não tem idade”, explica Eliane.