Em uma atuação integrada entre os núcleos regionais da Capital e de Tubarão, a Defensoria Pública de Santa Catarina conseguiu, na última quinta-feira (25 de novembro), vaga na UTI para que o aposentado Luiz Souza de Medeiros, 78 anos, que estava com hemorragia digestiva em decorrência de uma úlcera, pudesse receber o tratamento adequado, procedimento que lhe salvou a vida, segundo os familiares.
Na quarta-feira passada, o filho de Luiz, o zelador Roberge de Medeiros, procurou o atendimento de urgência na triagem da Defensoria da Capital tendo em vista a situação de seu pai, que estava há dias na fila de espera por uma vaga na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Tubarão. No mesmo dia, o caso foi distribuído para o defensor Eli Augusto Cuti Dorneles, em atuação na 18ª Defensoria Pública da Capital, que redigiu no dia seguinte a petição inicial e a encaminhou à defensora Rafaela Duarte Fernandes, titular da 1ª Defensoria Pública de Tubarão.
No início da noite de quinta, a defensora Rafaela Duarte Fernandes ajuizou pedido de tutela de urgência, e a juíza de plantão, Liene Francisco Guedes, às 21h40min, concedeu a ordem determinando a internação imediata do paciente em leito de UTI. Às 22h05min, o oficial de Justiça se dirigiu até o hospital para o cumprimento da ordem. O idoso foi, então, encaminhado à UTI, onde foi submetido ao tratamento para estancar a hemorragia.
“O médico já havia dito que o meu pai só não tinha morrido ainda porque era forte. Mas ele estava perdendo muito sangue, estava debilitado, Na quinta-feira, por volta das 18h, o médico falou para o meu irmão, que também se chama Luiz, que não havia vaga na UTI, e nem em outro hospital particular da cidade. Depois, ficamos sabendo que o oficial de Justiça tinha ido ao hospital e que tinham arranjado um leito de UTI para ele”, disse Roberge de Medeiros.
De acordo com o filho do paciente, ele vem se recuperando bem desde então. “Ele já estava com uma infecção nos órgãos do trato digestivo e os rins já não estavam funcionando. Agora, a infecção foi controlada e os rins voltaram à atividade normal. Se não fosse a atuação da Defensoria Pública, ele não teria sobrevivido. Ele teria morrido de uma doença que é perfeitamente tratável. Segundo o hospital, ele deve deixar a UTI nos próximos dias e ir para um quarto”, afirmou Roberge, que agora pensa na grande festa de Natal que a família irá fazer.
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Fonte: Defensoria Pública