Criciúma: diretor técnico garante que HSJ possui oxigênio

#Pracegover Foto: na imagem há duas poltronas e um cilindro
#Pracegover Foto: na imagem há duas poltronas e um cilindro

As atenções do Brasil se voltaram nas últimas horas para Manaus (AM) em virtude da falta de cilindros de oxigênio nos hospitais para tratamento de pacientes com Covid-19. Segundo boletim divulgado na noite da última quinta-feira, dia 14, pela Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas (FVS-AM), foram registrados 3.816 novos casos de contágio e 51 mortes nas últimas 24 horas no Amazonas. Desde o início da pandemia, são 223.360 casos e 5.930 mortes.

A preocupação com a falta de cilindros de oxigênio não ficou apenas no Norte, e sim, em todo o país. Todavia, na Região Carbonífera, o médico e diretor técnico do Hospital São José (HSJ), Raphael Elias Farias, garantiu em entrevista nesta sexta-feira, dia 15, que a instituição está bem equipada com medicamentos, insumos e materiais.

“Desde março de 2020 montamos um Comitê de Crise e estamos nos reunindo diariamente e fizemos o planejamento dos próximos dias, semanas e meses. Já nos antecipamos com as compras de medicamentos, insumos e materiais. Estamos tranquilos com toda a questão de insumos”, destacou em entrevista ao jornalista Eduardo Madeira, da Rádio Cruz de Malta.

Ainda de acordo com o médico, a entidade está sempre à frente planejando o pior cenário da pandemia do novo coronavírus. “O oxigênio está sempre fornecido. Temos um reservatório muito grande no hospital e temos um contrato com prestação de serviço. O problema de Manaus é a logística que fica longe de todos os centros. O oxigênio vem em cilindros ou tanques e a logística fica difícil. No Hospital São José, já temos as projeções e não temos essa preocupação e acompanhamos diariamente a situação para não deixarmos isso acontecer com nossos pacientes”, finalizou.

Conforme o boletim da Vigilância Epidemiológica, Criciúma registrou desde o início da pandemia 19.342 pessoas infectadas com coronavírus, 18.496 estão recuperados da doença e 240 residentes da cidade morreram em virtude do vírus. Além disso, atualmente 606 casos estão com o vírus de forma ativa. Já nos hospitais da cidade estão 82 pacientes entre suspeitos e confirmados entre clínica e Unidade de Terapia Intensiva (UTI).