Construção civil: O que fazer com tanto lixo?

Tubarão

Dentro de pouco tempo, entrará em vigor no país a lei que institui a política nacional de resíduos sólidos. A nova legislação estabelece responsabilidade compartilhada entre sociedade, empresas e governos municipal, estadual e federal quanto ao correto manejo do lixo gerado pela construção civil.

E realmente este tipo de rejeito torna-se um problema se não houver um encaminhamento correto. Para cidades onde o setor cresce, caso de Tubarão, o poder público já começa a se preocupar em como fazer para cumprir a nova legislação.

É justamente isso que a prefeitura quer reverter. Uma das ideias é instalar na cidade uma usina de resíduos da construção civil. O secretário de indústria e comércio da prefeitura, Estener Soratto da Silva Júnior, e o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) de Tubarão e região, José Silvio Ghisi, visitaram um modelo em Balneário Camboriú.

Considerado um exemplo em solução de resíduos da construção civil para o estado, o sistema implantado no litoral norte catarinense poderá servir de base para o desenvolvimento do projeto para Tubarão.

“Queremos desenvolver um programa antes de sermos cobrados pelos órgãos ambientais ou pelo Ministério Público”, antecipa Soratto. “É um programa de preservação ambiental. Com isso, os dejetos de obras e reformas são transportados de forma correta e para os locais certos”, acrescenta Ghisi.

A intenção da prefeitura é desenvolver e implantar o programa em parceria com a iniciativa privada, a exemplo do que já ocorre com a coleta seletiva do lixo doméstico.