Confirmado 1º caso de chikungunya contraído em Santa Catarina

Florianópolis

Santa Catarina registrou o primeiro caso de 2018 de febre chikungunya contraído dentro do estado, confirmou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) na tarde desta sexta-feira (9). A pessoa que teve a doença é um morador de Cunha Porã, no Oeste. Há outros três casos contraídos fora do território catarinense.
O paciente que pegou a doença dentro do estado tem 68 anos, segundo a Dive. Os sintomas começaram em 13 de fevereiro e ele foi internado no dia seguinte, tendo alta em 16 de fevereiro. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

De acordo com a Dive, outro homem de Cunha Porã teve a doença antes, infectado em Mato Grosso. O órgão acredita que a transmissão possa estar relacionada a esse paciente, já que o idoso e ele moram no mesmo bairro.

Após a confirmação do caso, todas as medidas de bloqueio de transmissão foram desencadeadas pelo município: eliminação, adequação e tratamento químico de depósitos com água e pulverização espacial de inseticida, conforme a Dive.

Em 2015, Santa Catarina registrou o primeiro caso de transmissão dentro do estado. Também houve casos em 2016. No ano passado não houve nenhum, conforme a Dive.

Neste ano, além dos dois casos em Cunha Porã, há um paciente de febre chikungunya em Itajaí e Tubarão, no Sul. As pessoas contraíram a doença no Rio de Janeiro e em Mato Grosso, respectivamente.

Sintomas

A Dive reforçou que é importante que a população procure atendimento imediato caso apresente os sintomas da febre de chikungunya: febre de início repentino e dores intensas nas articulações, principalmente pés, mãos, dedos, tornozelos e pulsos, acompanhados ou não de edema.

Também podem ocorrer dores nas costas, dor de cabeça, dor nos músculos e manchas vermelhas na pele. A transmissão da doença ocorre pela picada do mosquito Aedes aegypti.

Dengue e vírus da zika

Em relação às outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, Santa Catarina tem dois casos de dengue, todos contraídos fora do estado. Um dos pacientes é morador de Biguaçu, na Grande Florianópolis, e Porto União, no Norte. Os locais prováveis de infecção são Mato Grosso do Sul e Bahia.

Não houve registro de casos de vírus da zika em 2018, conforme a Dive. Santa Catarina tem 64 municípios considerados pela Dive como infestados pelo Aedes aegypti.